terça-feira, 16 abril 2024

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Futebol: Mário Semedo “refuta veemente” sua participação no esquema ilícito junto da CAF em benefício próprio

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O presidente da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF), Mário Semedo, “refuta veemente as insinuações” de que terá participado num esquema ilícito para retirar benefícios pessoais no montante de 20 mil dólares, junto da Confederação Africana de Futebol (CAF).

Em comunicado enviado à imprensa, Mário Semedo “esclarece que no mês de Maio de 2017 a assembleia-geral da CAF e o Comité Executivo do mesmo aprovaram, por unanimidade, a atribuição de uma subvenção de 100.000 UD às federações de filiadas na CAF, dos quais 20.000 seriam destinados, a título de remuneração, aos presidentes dessas federações”.

Ainda, de acordo com explicação, “o montante transferido pela CAF para o presidente da FCF, bem como para os presidentes das outras federações africanas de futebol, desde 2017, foi efectuado em cumprimento de decisões tomadas pela assembleia-geral e pelo Comité Executivo da CAF, duas superiores instâncias da referida Confederação”.

Por isto, o líder da FCF considerou na sua missiva que “a situação em causa é absolutamente clara e lícita” e que “não existe quaisquer irregularidades neste âmbito”.

Na base deste “esclarecimento”, a nota da FCF justifica o facto do seu presidente “através das redes sociais estar envolvido “neste esquema ilícito”, na sequência de “um conflito que opõe o ex-secretário geral da CAF e o presidente da mesma instituição que culminou com o afastamento do secretário-geral”.

Este assunto, refira-se, foi levantado pela agência de notícia britânica “Reuter”, afirmando que a denuncia de corrupção na CAF partiu do então secretário-geral, Amr Fahmy que acusa o presidente deste organismo, Ahmad Ahmad de depositar 20 000 dólares na conta bancária dos presidentes das federações de futebol de Cabo Verde e da Tanzânia, numa altura que os dois países disputavam as eliminatórias para CAN’2019.

No rol desta denúncia, Amr Fahmy acusa o presidente da CAF de ter lesado os cofres desta instituição em 850 mil dólares na compra extra de equipamentos via companhia francês ”Tactical Steel” para além de 400 mil dólares na compra de viaturas no Egipto e Madagáscar, bem como de assédio sexual contra quatro quadros femininos da CAF.


A Semana com Inforpress

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