Segundo recorda a imprensa local, lançado por José António Camacho aos 59’, para o lugar de João Pereira, Miklós Fehér disputa um lance com Romeu a meio campo, mas a bola sai pela linha lateral. Com o objetivo de fazer o tempo passar, o avançado húngaro impede que o adversário faça o lançamento rápido e o árbitro da partida, Olegário Benquerença, mostra-lhe o cartão amarelo. Segue-se, conforme NM, o momento que nunca mais saiu da memória de jogadores, treinadores, dirigentes, adeptos e amantes do futebol.
Fehér deu meia volta, sorriu pela última vez, sentiu algo e caiu inanimado. O resto da trágica história todos recordam... Seguiram-se momentos de pânico. Os médicos das duas equipas correram para o jogador e as lágrimas de Tiago, Nuno Gomes, Simão Sabrosa ou Petit faziam temer o pior. Algo de muito grave se tinha passado.
O coração traiu Fehér e os dias seguintes foram aterradores. O mundo do futebol uniu-se em torno do eterno camisola 29 benfiquista, antes das cerimónias fúnebres, em Lisboa e na Hungria. Homenagens sobre homenagens, lágrimas sobre lágrimas e uma certeza: a vida é tão curta e prega-nos tantas partidas! Foi há 15 anos... lembra NM.
Terms & Conditions
Subscribe
Report
My comments