A captura de ecrã (foto) mostra o Kennedy Agyapong a apontar para a foto do jornalista assassinado ontem, 16, enquanto diz "Este rapaz é muito perigoso. Ele mora aqui na Madina (um dos bairros da cidade). Já sabem, quando o virem…".
A dado passo, o Kennedy Agyapong chegou a sugerir que quem pusesse na linha "o rapaz" — da equipa investigativa "Tiger Eye Private Investigations", liderada por Anas Aremeyaw Anas, um jornalista cujo rosto ninguém conhece, pois aparece sempre disfarçado nas entrevistas — ia receber um bom prémio.
A investigação da "Tiger Eye Private Investigations" levou, em junho último, à queda do presidente da Federação de Futebol ganesa, Kwesi Nyantakyi. Diante da gravidade da situação — como expusera a equipa de Anas, "que colabora com alguns dos media de maior prestígio mundial", como a BBC — o governo do Gana dissolveu a comissão que ia preparar o país para o CAN.
O Gana é classificado como um país onde a imprensa goza de razoável liberdade, segundo o último relatório da "World Press Freedom", que coloca este país anglófono da África Ocidental na 23ª posição, seis lugares à frente de Cabo Verde. O ranking tem a Noruega, Suécia, Holanda, Finlândia e Suíça no Top-5. Entre os países da CPLP, Cabo Verde é o segundo mais livre, e o melhor colocado é Portugal, na 14ª posição.
Fontes: AP/BBC/DW.de
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