A Organização Mundial do Turismo (OMT) prevê que o crescimento do turismo internacional, que estimou em 6% no primeiro semestre, abrande na segunda metade do ano, embora mantenha a perspectiva de "um forte impulso" este ano.
"Tendo em conta este sólido primeiro semestre, as perspectivas de crescimento para o resto de 2018 mantêm-se positivas em termos gerais, ainda que a um ritmo mais lento, segundo a última sondagem do índice de confiança da OMT", informou a agência das Nações Unidas para o turismo.
Segundo especificou a mesma agencia da ONU, "o índice para o período de Maio a Agosto, assim como as expectativas de Setembro a Dezembro, são algo menores que o valor do índice para os meses de Janeiro a Abril".
Europa com maior crescimento
Já a OMT precisa que o turismo internacional cresceu 6% a nível mundial no primeiro semestre, com a Europa e a Ásia e Pacífico a liderarem com aumentos de 7%, seguidas pelo Médio Oriente, com 5%, África, com 4%, e Américas, com 3%.
Os dados divulgados pela OMT mostram que o crescimento do turismo internacional mais forte na Europa foi impulsionado principalmente pela evolução na Europa do Sul e Mediterrâneo, onde inclui Portugal, que é a região que recebe mais turistas, com 267,5 milhões em 2017, e a que tem o crescimento mais forte, com +8,7% no primeiro semestre, nomeadamente pelos aumentos acima de 9% em Maio (9,5%) e Junho (9,2%).
A região com o crescimento mais forte na primeira metade do ano foi no entanto o Sudeste Asiático, com um aumento em 9,4%, neste caso principalmente pelo aumento em 11,3% no primeiro trimestre.
O boletim publicado pela OMT especifica que o crescimento médio do turismo internacional na Ásia e Pacífico no primeiro semestre foi de 7,4%, acima dos 6,8% verificados na Europa, cuja média foi penalizada pelos 0,9% na Europa do Norte, uma vez que a Europa Ocidental teve um aumento em 6,7%, a Europa Central e do Leste teve +7% e a Europa do Sul e Mediterrânica teve +8,7%.
Américas e África menos crescimento
Para as Américas, a OMT indicou um crescimento médio em 3,3% no primeiro semestre, penalizado pelas quebras de 9,4% nas Caraíbas e 0,4% na América Central e suportado pelos aumento de 5,3% na América do Norte e 7,4% na América do Sul.
Relativamente a África, os dados da OMT indicam que o aumento médio no semestre em 4% foi ‘puxado’ pela subida em 6,9% no Norte de África, enquanto na África Subsahariana o crescimento foi de 2,7%, conclui a fonte que vimos citando.
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