quarta-feira, 23 julho 2025

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Guerra em Gaza pode levar a um conflito mais amplo

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 O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos declarou hoje recear que a guerra na Faixa de Gaza possa levar “a um conflito muito mais amplo”, durante uma intervenção diante do Conselho de Segurança da ONU.

“Estou profundamente preocupado porque qualquer faísca neste barril de pólvora pode levar a um conflito muito mais amplo”, afirmou Volker Türk, acrescentando que “isto teria implicações para todos os países do Médio Oriente e para muitos outros”.

No seu discurso, onde apresentou o panorama mundial das principais violações dos direitos humanos, Türk afirmou que a guerra entre Israel e o Hamas já está a produzir efeitos regionais: no Líbano e no Iémen.

“A escalada militar no sul do Líbano entre Israel, o Hezbollah e outros grupos armados é extremamente preocupante”, sublinhou Türk, relatando que os confrontos já provocaram 200 mortes no Líbano.

“Os incidentes em que civis, incluindo crianças, paramédicos e jornalistas foram mortos durante ataques devem ser investigados exaustivamente”, exigiu, lembrando que cerca de 80 mil israelitas também foram deslocados das zonas fronteiriças de Israel.

“É imperativo fazer todo o possível para evitar um conflito mais amplo”, insistiu o Alto-Comissário.

Segundo o Alto-Comissário da ONU, os rebeldes Huthis estão a perturbar o comércio marítimo global e a provocar o aumento dos preços de vários produtos ao lançar mísseis contra os navios no Mar Vermelho em apoio ao Hamas, gerando "um impacto particularmente significativo nos países em desenvolvimento".

“Existe um sério risco que o conflito se alastre ao próprio Iémen, com consequências potencialmente graves para a população iemenita, que já sofre com a crise humanitária gerada por uma década de guerra”, referiu.

Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam repetidamente locais de lançamento de mísseis dos Huthis no Iémen para eliminar as armas que visam a navegação comercial.

O ataque do grupo islamita Hamas a Israel em 07 de outubro causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, de acordo com as autoridades israelitas.

Em retaliação, Israel prometeu a aniquilar o Hamas e as suas operações militares na Faixa de Gaza já causaram a morte de mais de 30 mil pessoas, a grande maioria destas mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

A Semana com Lusa

04 de Março de 2024

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Opiniões e Feedback

jorge lopes
4 days 18 hours

Chega de tretas. A sério. Este teatrinho de acusações sobre “manuais secretos”, “estratégias de guerra suja” e ...

djonsa
5 days 12 hours

Ah, estas megaoperações com nome pomposo — “Plano Operacional Verão 2025 em Segurança” — são mesmo o equivalente ...

jl
5 days 18 hours

E lá vêm eles outra vez com os planos públicos de “segurança”, com nomes sonantes como “Verão Seguro 2025”, chei ...

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