quinta-feira, 22 maio 2025
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Líder supremo do Irão satisfeito com conversações sobre o nuclear mas desconfia dos EUA

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O líder supremo do Irão, ‘ayatollah’ Ali Khamenei, considerou hoje que as negociações de sábado com os Estados Unidos em Omã correram bem, mas disse que continuava “muito pessimista” em relação aos norte-americanos.

“Não estamos nem radicalmente otimistas em relação às conversações nem radicalmente pessimistas em relação às conversações”, afirmou Khamenei, 85 anos, segundo a televisão estatal.

No entanto, afirmou num encontro com funcionários que as conversações foram “bem implementadas nos primeiros passos” e que o Irão continua pessimista em relação aos Estados Unidos.

Os comentários, apesar de concisos, representam a aprovação pública das conversações por parte do líder supremo da República Islâmica, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).

Khamenei pediu também aos funcionários “que não liguem os assuntos do país” às conversações, que deverão ter uma segunda ronda no sábado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês, Caspar Veldkamp, disse na segunda-feira, durante uma reunião da União Europeia, que a segunda ronda de negociações iraniano-americanas decorrerá em Roma.

Duas fontes diplomáticas na capital italiana confirmaram a informação à agência de notícias France-Presse (AFP).

O Irão disse no domingo que as conversas informais com os Estados Unidos serão sobre a questão nuclear e o levantamento das sanções norte-americanas.

“As conversações continuarão a ser indiretas, Omã continuará a ser o mediador”, afirmou o porta-voz da diplomacia iraniana, Ismail Baghaei, citado pela AFP.

A pedido de Teerão, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, não negociou diretamente com Steve Witkoff, o enviado do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Durante o primeiro mandato (2017-2021), Trump retirou os Estados Unidos de um acordo nuclear com o Irão em 2018, três anos depois de ter sido assinado pela administração Barack Obama (2009-2017).

O acordo envolvia também a China, a França, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha.

O pacto limitava o programa nuclear do Irão em troca do levantamento das sanções económicas.

Com a saída do acordo, Trump restabeleceu as sanções contra a República Islâmica.

O Irão e os Estados Unidos não mantêm relações diplomáticas desde 1980, mas trocam informações indiretamente através da embaixada suíça em Teerão, que representa os interesses norte-americanos.

A Semana com Lusa

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