quarta-feira, 12 março 2025

EUA podem enviar tropas para a Ucrânia se Rússia não chegar a acordo com Kiev

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O vice-presidente norte-americano alertou esta quinta-feira que os Estados Unidos podem enviar tropas para a Ucrânia e impor mais sanções à Rússia se Vladimir Putin não negociar um acordo de paz de boa-fé.

 

Os comentários do norte-americano têm um tom marcadamente diferente de outras declarações recentes da Casa Branca – incluindo a do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu esta semana que a Ucrânia “pode ser russa algum dia”, pouco antes de anunciar que as negociações de paz começariam imediatamente após uma chamada telefónica com Putin.

Em declarações ao Wall Street Journal,  JD Vance disse que a opção de enviar tropas americanas para a Ucrânia estava “em cima da mesa”, bem como a punição económica se um acordo de paz não garantir a independência de Kiev a longo prazo.

“Existem ferramentas económicas de alavancagem e é claro que existem ferramentas militares de alavancagem”, vincou Vance ao jornal.

Os comentários do norte-americano têm um tom marcadamente diferente de outras declarações recentes da Casa Branca – incluindo a do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu esta semana que a Ucrânia “pode ser russa algum dia”, pouco antes de anunciar que as negociações de paz começariam imediatamente após uma chamada telefónica com Putin.

A declaração de Vance também contrasta com o Secretário de Defesa Pete Hegseth, que disse que os EUA já não priorizam a segurança europeia e ucraniana. Esta semana, Hegseth informou os aliados da NATO de que as tropas europeias e não europeias – mas não americanas – teriam que estar atentas a qualquer acordo entre a Ucrânia e a Rússia.

A CNN entrou em contato com a Casa Branca para comentar.

Muitos países da Europa ficaram chocados por Trump parecer estar a fazer concessões importantes a Moscovo antes mesmo de concordar com as negociações de paz. Os comentários dele e de Hegseth também colocaram em questão o futuro da unidade, dos recursos e do financiamento da NATO, uma pedra angular da segurança europeia desde a Segunda Guerra Mundial.

Também houve surpresa quando Trump falou com Putin antes de falar com Zelensky, com os líderes europeus a esforçarem-se para deixar claro que qualquer acordo de paz tem de envolver a Ucrânia no centro das negociações.

Após o anúncio de Trump sobre as negociações do acordo de paz, o presidente francês Emmanuel Macron também descreveu o seu retorno à Casa Branca como um “eletrochoque” para a Europa, numa entrevista ao Financial Times. Macron sublinhou a necessidade de a Europa fortalecer a sua economia e defesa, concordando com a posição de Trump de que a segurança da Ucrânia era uma responsabilidade europeia. Mas também enfatizou que apenas a Ucrânia poderia negociar por si mesma, e que qualquer paz que fosse uma “rendição” seria uma má notícia para todos.

A Semana com CNN Portugal

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