sexta-feira, 22 novembro 2024

COP29: Ambientalista e bióloga incluem seca e mar no dossiê de Cabo Verde

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Um ambientalista e uma bióloga disseram hoje à Lusa que Cabo Verde deve levar a luta contra a seca e investigação marinha no dossiê para a Cimeira das Nações Unidas sobre o Clima (COP29), na próxima semana, no Azerbaijão.

 

Para a bióloga, a COP29 é uma oportunidade para Cabo Verde consolidar a sua posição global em temas estratégicos como energias renováveis, combate à desertificação e segurança alimentar, fortalecendo ao mesmo tempo a capacidade de adaptação às mudanças climáticas.

"Cabo Verde deixou de dar atenção à seca e à desertificação", referiu Januário Nascimento, presidente da Associação para a Defesa do Ambiente e Desenvolvimento (ADAD).

"Será de todo o interesse, uma abertura da parte do Governo em relação às organizações da sociedade civil, para ter informações. A questão da emergência climática será de muito interesse e pensamos que os dossiês que estão em cima da mesa precisam de dados", considerou.

Melhorar a gestão da água, implementar energias renováveis e apostar na educação ambiental, são outros assuntos que Cabo Verde deve levar à Cimeira das Nações Unidas sobre o Clima (COP29), de 11 a 22 de novembro em Baku, acrescentou.

Por outro lado, há muitas promessas feitas em cimeiras anteriores que precisam de ser cumpridas, como a questão financeira para alimentar o fundo verde "que será de muito interesse para Cabo Verde e outros estados insulares", disse Januário Nascimento.

A ameaça das secas é vista pela bióloga oceanógrafa e docente universitária Corrine Almeida como uma prioridade, mas também como "uma oportunidade para Cabo Verde" apostar no reflorestamento, na agricultura sustentável e na agroecologia.

Aqueles esforços contribuiriam para combater as mudanças climáticas, para proteger o meio ambiente, assim como para "maior segurança alimentar".

Corrine Almeida apontou ainda que Cabo Verde deve intensificar a sua participação no mercado de créditos de carbono, garantindo a certificação da sua produção de energia de baixo carbono e investindo em estratégias de conservação costeira.

Destacou igualmente a necessidade de uma maior investigação no ambiente marinho para avaliar os efeitos das mudanças climáticas na subida do nível do mar e no impacto na zona costeira do arquipélago.

Para a bióloga, a COP29 é uma oportunidade para Cabo Verde consolidar a sua posição global em temas estratégicos como energias renováveis, combate à desertificação e segurança alimentar, fortalecendo ao mesmo tempo a capacidade de adaptação às mudanças climáticas.

A COP29 tem como objetivo discutir as mudanças climáticas e encontrar soluções para problemas ambientais globais, tendo como prioridade a negociação de novas metas de financiamento climático e a aceleração da transição energética.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 17 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 16 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 14 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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