Faleceu na madrugada de hoje, na sua residência, na cidade da Praia, o escritor cabo-verdiano Osvaldo Alcântara Medina Custódio, aos 86 anos.
Osvaldo Osório enquanto escritor seguiu as pisadas da Claridade, da Certeza e do Suplemento Cultural, com denúncias em prosas e romances, e em consequência das suas actividades políticas, estreitamente ligadas às acções culturais durante o regime de Salazar, foi preso por duas vezes.
Nascido a 25 de Novembro de 1937 na ilha de São Vicente, Osvaldo Osório, como era conhecido no meio literário, foi poeta, romancista e ensaísta, fundou o Caderno de Cultura do jornal Notícias de Cabo Verde (Selo).
O escritor, que estudou no Seminário Nazareno, e exerceu funções na rádio, foi empregado de comércio, presidente da União dos Sindicatos e director do Suplemento de Poesia dos anos 80, no jornal Voz di Povo, onde também desempenhou o papel de editor.
Osvaldo Osório enquanto escritor seguiu as pisadas da Claridade, da Certeza e do Suplemento Cultural, com denúncias em prosas e romances, e em consequência das suas actividades políticas, estreitamente ligadas às acções culturais durante o regime de Salazar, foi preso por duas vezes.
Da sua produção literária, escreveu os poemas de luta “Caboverdeanamente Construção Meu Amor” (1975), “Cântico do Habitante, Precedido de Duas Gestas” (1977), “Clar(a)idade Assombrada” e “Os loucos poemas de amor e outras estações inacabadas”.
Foi ainda protagonista das “Cantigas de Trabalho, Tradições Orais de Cabo Verde”, “Emergência da Poesia em Amílcar Cabral (ensaio) e Nimores e Clara & Amores de Rua”.
A sua obra encontra-se também em várias antologias de literatura africana.
A Semana com Inforpress
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