sexta-feira, 22 novembro 2024

Ministro israelita ataca Hamas por ameaça de atentados suicidas

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O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita afirmou hoje que Israel deve satisfazer o "desejo de morte" de alguns dirigentes do Hamas, depois do grupo ter encorajado o retomar dos ataques suicidas em resposta a incursões na Cisjordânia.

“Israel deve garantir que o desejo de morte de (Jaled) Meshal e dos seus amigos no topo da organização terrorista seja realizado em breve”, disse hoje Israel Katz na rede social X.

Há dois dias, numa mensagem gravada em Istambul, o membro do Hamas e antigo líder político Khaled Meshal sugeriu a realização, novamente, de ataques suicidas contra Israel como “um início bem sucedido” da resistência e apontou “um confronto aberto” como a única solução possível, segundo a agência pública turca Anadolu.

“Eles [Israel] lutam contra nós abertamente. Também os confrontaremos abertamente”, disse o antigo líder político do Hamas de 1996 a 2017.

Desde a manhã de quarta-feira que Israel tem realizado ataques militares no norte da Cisjordânia ocupada que já causaram a morte a pelo menos 18 palestinianos em Jenin, Tulkarem e Tubas e levaram à detenção de mais de 20 pessoas, segundo o Ministério da Saúde palestiniano .

A presença israelita continua tanto em Tulkarem – onde se registaram seis mortes desde quinta-feira, a maioria das quais milicianos – como em Jenin, onde já morreram oito palestinianos e Israel atacou um veículo em Zababdeh na noite passada com um drone, causando vítimas mortais.

O exército israelita confirmou hoje que bombardeou uma “célula terrorista que confrontou as suas forças de segurança” com um ‘drone’ em Jenin, segundo um comunicado, mas ainda não adiantou mais pormenores.

O Crescente Vermelho Palestiniano informou que as forças israelitas impediram as ambulâncias de chegar ao local do ataque, pelo que o número de vítimas, cujos corpos poderiam ter sido levados pelas forças israelitas, é desconhecido.

A ação israelita na Cisjordânia ameaça alastrar o atual conflito na Faixa de Gaza, onde Israel combate há mais de 10 meses o grupo Hamas, provocando mais de 40 mil mortos, na maioria civis, segundo as autoridades locais controladas pelos islamitas palestinianos, além de uma catástrofe humanitária.

A ofensiva israelita surgiu em retaliação a um ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel em 07 de outubro, deixando cerca de 1.200 mortos e levando mais de 200 reféns.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 18 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days 17 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
19 days 16 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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