sábado, 07 setembro 2024

Santo Antão: Autarca desafia Governo a apoiar famílias carenciadas em exames como TAC e ressonância magnética

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O presidente da Associação dos Municípios de Santo Antão (AMSA), Orlando Delgado, desafiou esta segunda-feira o Governo a apoiar as famílias carenciadas na realização de exames complementares, como TAC e Ressonância Magnética.

Orlando Delgado lançou este repto em conversa com os jornalistas, após a apresentação do programa do Governo “Fundo Mais”, no município do Paul, afirmando que a realização desses exames representa um “custo enorme” para as famílias carenciadas.

“Da mesma forma que o Governo já vem apoiando na isenção das taxas moderadoras, na redução do pagamento de água e electricidade, também gostaria que se incluísse um apoio na realização desses exames, como forma de ajudar as famílias de baixa renda”, pediu.

Segundo o presidente da AMSA, os autarcas têm assistência à aflição de muitas famílias para conseguir 25 ou 35 contos, muitas vezes para pagar uma ressonância magnética ou um TAC (tomografia axial computorizada).

"O custo de uma ressonância magnética, por exemplo, é de 35 contos, enquanto um TAC com contraste custa 25 contos. Esses valores são exorbitantes para muitas famílias, que enfrentam enormes dificuldades para custear estes procedimentos médicos.

Orlando Delgado sublinhou ainda que o Governo deve trabalhar de “forma diferenciada” e justificou que, enquanto na cidade da Praia existe o equipamento para realização dos exames nos hospitais, e uma pessoa com baixo rendimento pode pagar cinco a seis contos, nos hospitais de São Vicente e Santo Antão isso não é possível.

Neste sentido, o presidente da AMSA argumentou que o Governo deveria implementar políticas que reduzissem significativamente os custos para os cidadãos de baixo rendimento, de maneira semelhante às isenções de taxas moderadoras e à redução do pagamento de água e electricidade.

“É crucial que o Governo adote uma abordagem mais inclusiva e diferenciada, garantindo que todos os caboverdianos tenham acesso equitativo aos cuidados de saúde necessários. As câmaras municipais estão a fazer esforços para ajudar, mas muitas vezes isso não é suficiente”, acrescentou.

Orlando Delgado destacou ainda a necessidade de criar uma discriminação positiva, pelo menos no Hospital de São Vicente, para que o mesmo possa adquirir o equipamento necessário e diminuir consideravelmente os custos com a realização desses exames complementares.

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

D. G. WOLF
4 days 6 hours

A Guiné-Bissau é uma espinha atravessada na garganta dos cabo-verdianos.

JP
8 days 8 hours

hehehe SATANÁS ta inspeciona DEMONIOS hehehe Só trossa propi

António
10 days 2 hours

Abro radio e tv oiço aplicacao de milhões e milhoes escudos , de um momento para outro. Cifrões serios e não serios

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