segunda-feira, 23 dezembro 2024

ONU aumenta apoio para pessoas que fogem do Líbano para a Síria

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A ONU declarou hoje que está a aumentar o apoio para milhares de famílias libanesas e sírias que estão em fuga do Líbano para a Síria, devido aos ataques aéreos israelitas contra o Hezbollah ao território libanês.

AAgência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou num comunicado que está "a aumentar o seu apoio para o número crescente de pessoas deslocadas" no Líbano.

 

"Milhares de famílias libanesas e sírias estão a fugir em desespero do Líbano para a Síria, enquanto os ataques aéreos israelitas continuam a ter um impacto devastador na vida dos civis", referiu a nota.

Centenas de veículos estão retidos na fronteira do Líbano com a Síria, afirmou o ACNUR, sublinhando que "muitas pessoas também estão a chegar a pé, levando consigo o que podem".

"Uma multidão de pessoas -- incluindo mulheres, crianças pequenas e bebés -- aguarda numa fila na fronteira para tentar atravessar, depois de terem passado a noite ao ar livre, apesar da descida das temperaturas. Algumas dessas pessoas ficaram feridas nos recentes ataques" israelitas, diz o comunicado.

"Este derramamento de sangue está a causar danos terríveis, forçando dezenas de milhares de pessoas a fugir das suas casas", disse Filippo Grandi, alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, citado na nota.

"É um novo golpe para as famílias que anteriormente fugiram da guerra na Síria e que agora sofrem com os bombardeamentos no país onde procuraram refúgio. Temos de evitar que estas cenas de desespero e devastação se repitam. O Médio Oriente não pode permitir uma nova crise de deslocações. Não vamos criar uma nova crise que obrigará mais pessoas a abandonarem as suas casas. Proteger vidas de civis deve ser a prioridade", frisou Grandi.

Segundo o comunicado, o ACNUR e os seus parceiros, incluindo o Crescente Vermelho sírio, estão presentes nos postos de fronteira, fornecendo alimentos, água, cobertores e colchões aos recém-chegados e encaminhando-os para os serviços de apoio disponíveis quando chegam à Síria.

"A situação humanitária na Síria continua grave depois do terramoto de 2023 e do conflito prolongado terem deixado infraestruturas críticas em ruínas e milhões de pessoas necessitadas de assistência", afirmou o ACNUR.

Segundo as autoridades libanesas, mais de 27 mil pessoas foram deslocadas nas últimas 48 horas, um número que está a crescer a cada momento, além das centenas de mortos e feridos causados pelos bombardeamentos israelitas.

"O ACNUR está a responder às necessidades das pessoas deslocadas à força em todo o Líbano, em estreita coordenação com as autoridades e outras organizações humanitárias. As equipas do ACNUR estão prontas para ajudar mais civis que fugiram dos ataques aéreos, proporcionando-lhes abrigo, cuidados médicos e apoio psicossocial", informou a nota.

O Líbano acolhe aproximadamente 1,5 milhão de refugiados sírios e mais de 11.000 refugiados de outros países, segundo a agência da ONU.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023, entre Israel e o Hamas, o grupo libanês Hezbollah tem apoiado o movimento islamista palestiniano, disparando quase diariamente contra o norte de Israel, que responde aos ataques.

Nos últimos dias, as hostilidades entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah têm aumentado.

Desde segunda-feira, intensos ataques israelitas têm como alvo redutos do movimento xiita no sul e leste do Líbano, bem como nos subúrbios a sul de Beirute. Estes ataques deixaram centenas de mortos e feridos, segundo o Líbano.

O Hezbollah confirmou hoje que um dos seus líderes militares, Ibrahim Mohammed Kobeissi, foi morto num bombardeamento israelita nos subúrbios a sul da capital na terça-feira.

Na semana passada, inúmeras explosões atingiram os equipamentos de comunicação do movimento e um ataque israelita matou 55 pessoas, afetando a força de elite do Hezbollah, cujo líder, Ibrahim Aqil, foi morto.

A Semana com Lusa

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Xalala
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Vai investigar nada Bundão!

Valdo de Pina
20 days 1 hour

O UCS só ouve a própria voz, numa sinfonia desafinada que ecoa a era de Carlos Veiga no poder. Duas relíquias teimosas,

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Isto é somente um teste. Porque não vejo os comentários das pessoas debaixo da notícia como antes?

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