sexta-feira, 14 março 2025

Óscar Santos diz-se tranquilo e disponível para esclarecimentos sobre investigações na câmara da Praia

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O ex-presidente da Câmara Municipal da Praia, Óscar Santos, disse hoje estar “tranquilo e disponível” para prestar quaisquer esclarecimentos sobre as investigações na Câmara Municipal da Praia, que levaram à operação de buscas e apreensão esta quinta-feira, 09.

Abordado sobre o assunto hoje à margem da conferência de imprensa da missão do FMI, o actual governador do Banco de Cabo Verde (BCV) disse que não foi notificado sobre o processo e que o seu nome não consta do despacho sobre as buscas que imprensa teve acesso.

“Eu não recebi nenhuma notificação e o mandato que circula por aí o meu nome não consta da lista dos suspeitos. O Ministério Público é claro. Eventualmente há uma investigação sobre obras da asfaltagem que foi feito no âmbito de uma parceria público-privada e eu estou tranquilo”, disse Óscar Santos.

O ex-edil praiense afirmou que as obras de asfaltagem foram realizadas através de parceria público-privada, considerada normal, já que a câmara municipal tem autonomia para a fazer.

“O contrato foi assinado, foi visado pelo Tribunal de Contas, os justificativos foram apresentados. Se há quaisquer esclarecimentos estou 100% disponível para esclarecer”, realçou, indicando que tudo foi feito dentro da legalidade.

A Câmara Municipal da Praia está a ser investigada por crimes de falsificação de documentos públicos, recebimento indevido de vantagem, peculato, defraudação de interesses patrimoniais e abuso de poder.

Há dois processos, sendo um referente ao período de 2016 a 2019, altura em que Óscar Santos era presidente da Câmara Municipal.

De acordo com esse primeiro despacho que ditou as buscas, as investigações estão relacionadas com o concurso e a execução das obras de asfaltagem das vias e bairros da cidade da Praia, nomeadamente da via principal do Palmarejo, da zona do Ténis, no Platô, da zona do Liceu Domingos Ramos, a via de acesso ao Cemitério da Várzea e da via de Cidadela no Palmarejo Grande.

Num outro processo, que fala de crimes de falsificação de documentos públicos, recebimento indevido de vantagens, violação da norma de execução orçamental e defraudação de interesses patrimoniais públicos,  o Ministério Público aponta como suspeitos a actual secretária municipal, Joselina Soares Carvalho, a vereadora das Infra-estruturas da autarquia, Kyrha Hopffer Varela, o vereador da Cultura, Jorge Garcia, a coordenadora da Unidade de Gestão das Aquisições Públicas da Câmara, Maria Varela, técnico superior Gilson Correia e o presidente da câmara da Praia, Francisco Carvalho.

Aponta ainda como suspeita a empresa Construção Barreto, SA, cujas instalações foram igualmente alvo de buscas e apreensão.

O actual presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, em declarações à imprensa na tarde de quinta-feira afirmou, por seu lado, que a sua gestão é focada na transparência e que não há roubo e corrupção no seu mandato.

 

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 41 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
21 hours 22 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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