O chanceler alemão advertiu este sábado que a União Europeia (UE) não vai enviar militares para a Ucrânia e que ninguém quer uma guerra entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e a Rússia.
“Na reunião de segunda-feira, em Paris, deixámos bem claro: a NATO, ou qualquer um dos nossos países, não participará nesta guerra. Não vamos enviar soldados europeus para a Ucrânia, não queremos uma guerra entre a NATO e a Rússia”, disse Olaf Scholz, no encerramento do congresso do Partido Socialista Europeu, em Roma, capital de Itália.
O chanceler alemão acrescentou que é necessário “fazer de tudo para evitar” uma guerra entre os dois blocos.
No entanto, Olaf Scholz considerou que a paz hoje só é possível se o Presidente russo, Vladimir Putin, decidir retirar as suas tropas do território ucraniano ocupado, mas considerou essa possibilidade praticamente impossível enquanto Putin achar que “consegue ganhar alguma coisa” no campo de batalho.
Por isso, continuou, é preciso assegurar que “a Ucrânia não fique sem dinheiro, sem armamento e munições” para continuar a tentar repelir a invasão russa.
Virando-se para outros países, Olaf Scholz defendeu que “é do interesse” da União Europeia ajudar outros países, além do continente europeu, para evitar a degradação das democracias e destruição do planeta com mais conflitos.
Mas “solidariedade europeia” tem de ser acompanhada pelo reforço da competitividade da UE, avisou o chanceler alemão.
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