O Presidente da Guiné-Bissau afirmou esta terça-feira que o seu corpo de segurança o protegeu em Paris, num encontro com a comunidade guineense, “perante ameaças de violência” e negou que tenha atuado à margem da lei.
“O meu corpo de segurança tem como papel proteger o Presidente da República. Mesmo nos Estados Unidos da América se levantares a mão [diante do Presidente da República] és logo alvejado a tiro”, defendeu Umaro Sissoco Embaló.
Um grupo de cidadãos guineenses apresentou uma queixa à polícia francesa contra alguns elementos da Presidência da República da Guiné-Bissau, que acusaram de os terem agredido num encontro que Embaló realizou com a comunidade guineense em Paris.
Nos últimos dias, apareceram nas redes sociais vídeos de, pelo menos, dois cidadãos do país, residentes em Paris, com hematomas que, dizem, terão sido causados por alegados espancamentos de que terão sido alvo durante o encontro de Sissoco Embaló com a comunidade na capital francesa.
O Presidente guineense regressou hoje ao país após ter realizado na segunda-feira uma visita de Estado à França onde assistiu, no sábado, à reabertura da catedral de Notre-Dame, alvo de um incêndio há cinco anos.
Em declarações aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, de Bissau, Umaro Sissoco Embaló defendeu que, se existiu ameaças de agressão à sua pessoa, os seus seguranças “fizeram bem” em atuar daquela forma.
Embaló frisou que se os seus seguranças encontrarem alguém na rua e o agredirem irá “tirar as ilações e tomar medidas”.
“Agora se protegerem o Presidente da República fizeram muito bem. Doravante assim será”, declarou.
A Semana com Lusa
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