A coordenadora das Nações Unidas em Cabo Verde, Patrícia Portela de Sousa, disse hoje que a caminhada do arquipélago para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) tem indicadores "mais avançados do que a média global e regional".
"Cabo Verde tem registado ganhos notáveis no seu processo de desenvolvimento social, económico e ambiental e os ODS aqui estão mais avançados do que a média global e muito mais do que a média regional", afirmou, na Praia, durante a Feira dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, realizada no âmbito das celebrações do Dia das Nações Unidas.
À margem do mesmo evento, na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV), o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse que o país "está num bom caminho" para alcançar os ODS, com indicadores positivos em áreas como a erradicação da pobreza extrema e a resiliência às mudanças climáticas.
"Estamos num bom caminho, a nossa avaliação é positiva, assim como das organizações internacionais", afirmou, apontando que o país ainda tem desafios a enfrentar até 2030.
"É claro que vamos continuar a trabalhar para que tenhamos mais crescimento económico, mais condições de criação de emprego, redução significativa da pobreza e das desigualdades", acrescentou.
Entre os desafios, o primeiro-ministro apontou a criação de emprego e a erradicação da pobreza extrema de forma sustentável.
A Feira dos ODS é organizada pela Uni-CV decorre até sexta-feira, em parceria com as Nações Unidas e visa reforçar o papel transformador da academia e da inovação tecnológica no cumprimento daqueles objetivos.
Os ODS são 169 medidas, agrupadas em 17 grandes objetivos (da área social, ambiental, económica ou institucional) escolhidos pela Organização das Nações Unidas, que propôs como meta implementá-los até 2030.
Erradicação da pobreza, "fome zero" e garantir boa saúde e bem-estar para todos são os três primeiros grandes objetivos da lista.
A Semana com Lusa
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