quinta-feira, 21 novembro 2024

UCID acusa primeiro-ministro de “atrasar propositadamente” marcação da data das autárquicas

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Em conferência de imprensa, no Mindelo, João Santos Luís disse que Ulisses Correia e Silva fá-lo porque sabe que a partir do momento em que forem marcadas as eleições autárquicas, será proibida qualquer inauguração de obras e de propaganda política através de qualquer meio de publicidade comercial.

Indo mais longe, Santos Luís liga o alegado protelado do primeiro-ministro a "algumas obras do Governo e de várias câmaras municipais" que ainda estão por inaugurar e outras por ser lançadas, a fim de “usufruir de benefícios eleitorais” com o lançamento e inauguração de obras antes da marcação do pleito eleitoral.

“Agindo desta forma, Ulisses Correia e Silva mostra claramente que, para ele e para a sua equipa, vale apenas defender com firmeza os interesses meramente partidários e pessoais, em detrimento dos interesses da Nação”, acusou o líder dos democratas cristãos.

Como se não bastasse, continuou João Santos Luís, a “tremenda falta de transparência, clareza e rigor” em muitos processos do actual Governo, o povo de Cabo Verde ainda é “obrigado a suportar os abusos de poder” do primeiro-ministro na marcação das eleições autárquicas.

Tudo, ajuntou, para aproveitar o facto de as câmaras municipais lideradas pelos autarcas da mesma cor política do Governo, o MpD, tirarem “mais alguns louros” nas eleições autárquicas.

No entanto, a mesma fonte ressalva que as balizas legais estão devidamente definidas na Constituição da República, que ainda não há atropelos à lei, contudo, vincou, “quanto mais cedo, melhor”, na questão da marcação da data, até para “facilitar” o trabalho da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

E exemplificou com as eleições autárquicas de 2020 em que o escrutínio ocorreu no dia 27 de Outubro, contudo as eleições foram marcadas pelo Governo no dia 07 de Agosto.

“A UCID exige de Ulisses Correia e Silva uma postura responsável, imparcial e mais correcta na gestão de um país como Cabo Verde, que, por falta de capacidade dos governos, não vem implementando políticas assertivas que promovam o crescimento adequado da economia, criando as condições para a melhoria da qualidade de vida do povo cabo-verdiano”, finalizou o presidente da UCID.

 

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
8 days 22 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
10 days 21 hours

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 20 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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