O plano de actividades foi aprovado por unanimidade, com 13 votos, sendo sete do Movimento para a Democracia (MpD, partido que suporta a câmara municipal), seis do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) e uma da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição).
O orçamento, por seu lado, também foi aprovado com 11 votos favoráveis, dos quais sete do MpD, quatro do PAICV e duas abstenções, uma do PAICV e uma da UCID.
Em declarações à imprensa, o líder da bancada do MpD, Bartolomeu Cruz, disse que votaram favoravelmente aos instrumentos porque entenderam que se tratava de um plano e um orçamento “exequíveis e possíveis” para o município do Paul.
“É um orçamento que contempla verbas importantes para vários sectores de desenvolvimento, por isso, votámos favoravelmente aos dois instrumentos de gestão”, salientou.
Na bancada do PAICV, dos cinco eleitos, quatro optaram por votar favoravelmente à aprovação do plano de actividades e orçamento, e o líder da bancada, Nilton Delgado, disse que o voto favorável desses instrumentos reflete o que sempre reivindicaram, enquanto eleitos municipais da oposição.
“Claro que ainda estamos apenas nas expectativas, e a própria câmara municipal demonstrou que a situação anterior não era nada boa e merecia uma mudança, provavelmente, sem importar qual fosse a equipa”, salientou.
Segundo Nilton Delgado, esse voto a favor também é um voto de “confiança”, até porque, conforme afirmou, ficaram com a impressão de que algo irá mudar.
Contrariamente à sua bancada, o eleito municipal do PAICV, Airton Dias, votou favoravelmente ao plano de atividades e absteve-se no orçamento.
Conforme o político, esta decisão deu-se porque o plano de actividades abrange praticamente todos os sectores.
“Já no orçamento, abstenho-me porque, no mandato passado, a assembleia tinha dado uma autorização para um empréstimo de 78 mil contos, e hoje deparamos que, afinal, a dívida era de 62 mil contos, ficando uma diferença de praticamente 16 mil contos, sem justificativa”, explicou.
O deputado do UCID, Jailson Brito, votou favoravelmente ao plano de actividades e absteve-se no orçamento.
Justificou que votou a favor do plano por este ser “ambicioso”, mas absteve-se no orçamento porque, no seu entender, no enquadramento do mesmo ainda há mais de 100 trabalhadores no orçamento com salários de seis mil escudos.
“Nesse sentido, decidi abster-me no orçamento, porque deve haver um equilíbrio orçamental”, afirmou.
A Semana com Inforpress
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