António Monteiro, que percorre hoje as zonas de Pedra Rolada e Salamansa, explicou que pretende repensar a questão do Carnaval de São Vicente, porque não se pode continuar a dar aos grupos o financiamento apenas três meses antes do Carnaval.
“Por mais bom que for o artista carnavalesco trabalhar às pressas nunca foi bom, não terá perfeição”, afirmou António Monteiro, acrescentando que, se as pessoas quiserem perfeição nos andores e mais qualidade do Carnaval, a câmara deverá dar o financiamento pelo menos nove meses antes do desfile ou um ano antes.
“Temos de saber qual o montante que os grupos tiverem disponíveis e ir depositando o financiamento, todos os meses, para poderem fazer o trabalho paulatinamente e de forma segura para termos um excelente Carnaval”, reforçou.
Para o candidato, é preciso também repensar a questão das bancadas que são colocadas no percurso do desfile carnavalesco. Isto porque, explicou, se por um lado permite que as pessoas vejam o Carnaval sentadas, por outro lado exclui as famílias mais pobres que não conseguem levar os filhos e pagar para que possam ver o desfile.
“Temos que reconsiderar essa situação, porque não podemos colocar bancadas em todo o trajecto quando nós sabemos que muitas famílias não têm poder de compra para pagar os seus filhos ou seus netos um bilhete para ver o Carnaval”, constatou.
Em São Vicente concorrem para o cargo de presidente de câmara Augusto Neves, do MpD, António Duarte, do PAICV, António Monteiro, da UCID, Nelson Lopes, do Soncent Katem Parada, e Carlos Araújo, do MAS.
Nas eleições de 2020, o MpD conquistou 14 câmaras municipais e o PAICV dominou em oito.
A Semana com Inforpress
Terms & Conditions
Report
My comments