O candidato, que falou na noite de sexta-feira, 15, ao eleitorado da sua zona de nascença, Monte Sossego, no seu primeiro comício-festa, começou por questionar “quantos estão satisfeitos por ver a ilha tal como está” e assumiu que o silêncio era a resposta para a mudança e que “todos podem contribuir para se fazer a diferença”.

“O nosso lema é `Katem parada´, queremos São Vicente sem parar”, assegurou Nelson Lopes, que quer trazer o seu dinamismo pessoal e da sua vida profissional para liderar a câmara municipal.

Prometeu que, caso vença, haverá um concelho “bem melhor, desenvolvido”, principalmente para a camada jovem “completamente abandonada”.

As medidas apontadas neste sentido, enumerou, relacionam-se com a promoção de formações profissionais e parcerias estrangeiras para investimentos em empresas nacionais.

“Durante quatro anos vamos lutar e mudar o paradigma existente em São Vicente”, asseverou Nelson Lopes, que promete ser um “presidente presente e junto do povo”.

Daí, o apelo para o voto em massa no “katem parada” que vai “repartir o potencial da ilha para todos”.

Hoje, Nelson Lopes mantém contactos com a população das zonas de Monte, Campim e Dji d´Sal.

Em São Vicente concorrem ao cargo de presidente da câmara municipal Augusto Neves, do Movimento para a Democracia (MpD), António Duarte, do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), António Monteiro da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), Nelson Lopes, do Soncent Katem Parada, e Carlos Araújo, do Movimento Autónomo Sãovicentino (MAS).

Nas eleições de 2020, o MpD conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o PAICV dominou em oito.

A Semana com Inforpress