O líder da candidatura “Trabalhar, Servir Praia”, disse em Achadinha que a UCID entra nesta luta com um sentimento construtivo, alegando que os contactos directos com a população foram “encorajadores”, e que as pessoas estão “ansiosas” em escutar as suas propostas.
“Sentimo-nos felizes porque as pessoas querem mudanças, porque estão desacreditados na bipolarização dos dois partidos que já governaram a autarquia da Praia, o PAICV e o MpD. Há um desgaste e muita mágoa das pessoas nos partidos políticos e vimos que até a UCID apanha um bocadinho face à herança que os dois partidos deixam na política”, comentou.
Juciliano Vieira criticou as promessas não cumpridas, e realçou que se torna “indigna as pessoas viveram em muitas habitações em situações de risco nesta urbe, idosos com deficiência isolados em espaços inadequados”. Apresentou, neste sentido, uma proposta para a aquisição de um transporte móvel camarário para auxiliar as famílias mais vulneráveis.
“Temos um projecto concreto, um projecto de inclusão em que ninguém fique para trás”, revelou, frisando que o lema “Trabalhar, Servir Praia Melhor”, visa dotar a Praia de novas dinâmicas e ideias, bem como uma nova luz para que o município renasça, sobretudo na área de saneamento, nos sectores desportivos e da juventude.
No que se refere à juventude, anunciou um projecto que passa para a criação de uma “Escola de Formação Profissional” da câmara, gratuita, com o fito de capacitar a juventude e colocá-la no mercado de trabalho nacional, mediante parcerias com instituições do poder local estrangeiras.
“É um trabalho em equipa. Câmara/Governo, câmara/emigrantes, câmaras/instituições estrangeiras, câmara/juventude, para podermos ter um trabalho com cabeça, tronco e membros”, apontou, ao mesmo tempo que manifestou a sua revolta pelos bairros sensíveis da capital, marcados pela “miséria habitacional”.
No círculo eleitoral da Praia, concorrem ao cargo para presidente da câmara Francisco Carvalho (PAICV), Abraão Vicente (MpD), Juciliano Vieira (UCID) e Carlos Lopes (PTS).
Nas eleições de 2020, o Movimento para a Democracia (MpD) conquistou 14 câmaras municipais, enquanto o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) dominou em oito.
A Semana com Inforpress
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