O candidato lançou a ideia na cerimónia pública de apresentação da sua candidatura às eleições autárquicas de 01 de Dezembro, na cidade de Espargos, na presença do presidente do partido, Rui Semedo.
José Paixão disse que nasceu e cresceu na ilha e que tem acompanhado todas as suas fases de desenvolvimento, conhece todos os problemas da ilha, daí a sua motivação para “uma candidatura de mudança”.
“Estamos aqui com muita motivação, que vem do nosso engajamento, e estamos a pensar que essa equipa, liderada por mim, vai conseguir vencer essas eleições com o contributo de cada um de vocês aqui, para mudar essas ilhas para uma situação melhor”, sublinhou.
“A ilha do Sal, neste momento, precisa de uma nova abordagem, uma nova ambição e é necessário ter uma nova agenda transformadora. Por isso, preparamos cuidadosamente uma plataforma com rigor, analisando os problemas da ilha, os desafios, para enfrentarmos e para resolvermos com a ajuda da população”, continuou.
José Paixão defendeu que é necessário ter uma ilha “sustentável e moderna”, onde todos possam ter oportunidades e que ninguém fique de fora.
“A ilha do Sal tem que ser inclusiva e toda riqueza que produz tem que ser distribuída de forma correta e transparente, e com toda a gente a ganhar”, concluiu.
Por seu lado, Carlos Monteiro, apresentado como candidato à presidente da Assembleia Municipal do Sal, sublinhou que a sua candidatura prende-se com o facto de sentir que é necessário ter uma assembleia diferente, que consiga estar perto do povo.
“A minha proposta que estamos a trazer, junto com a minha equipa, é uma visão de uma Assembleia baseada em quatro pilares. Primeiro, transparência, diálogo, proximidade e eficiência", enumerou.
Para o mesmo, a Assembleia Municipal não pode ser apenas um espaço físico, mas sim estar em todas as localidades, ou seja, “ter a capacidade de levar a assembleia a todas as zonas da ilha".
Para o presidente do PAICV, Rui Semedo, que presidiu o acto, este é o início de uma jornada de “teste à saúde e à robustez da própria democracia".
"Normalmente, quando se tem um governo local ou central que já tem muito tempo de exercício de poder, é necessário trabalho para mudar, para gerar transformação, para gerar alternância política, um fator que reintroduz novas dinâmicas, nova pujança, e novos projectos”, concluiu.
José Paixão, 62 anos, apoiado pelo PAICV, é formado em Ciências Sociais e foi eleito municipal nos últimos três mandatos, dois dos quais como líder de bancada.
A Semana com Inforpress
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