A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), Eurídice Mascarenhas, em missão de serviço em Portugal, reuniu-se com as associações cabo-verdianas, uma oportunidade para reforçar a ligação com a diáspora cabo-verdiana.
O encontro de sábado, 28, ocorreu à margem da sua participação em eventos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e nas celebrações dos 50 anos da Provedoria de Justiça de Portugal.
“A nossa questão principal é também estender toda a nossa intervenção para a diáspora. Foi um primeiro encontro, um primeiro contacto, no sentido de percebermos, porque para agir é preciso conhecer”, explicou a presidente da CNDHC, sublinhando a importância de reconhecer a diáspora como parte integrante do trabalho da instituição.
Uma das questões mais destacadas, conforme Eurídice Mascarenhas, foi a preocupação com o distanciamento das gerações mais jovens da realidade cabo-verdiana, sublinhando a necessidade de manter a ligação e a vivência da cultura cabo-verdiana, mesmo estando longe do país.
“A segunda ou a terceira geração começam, pouco a pouco, a distanciar-se da realidade de Cabo Verde. Há jovens que nem sequer sabem da existência de Cabo Verde ou têm uma imagem desatualizada do país”, afirmou Mascarenhas.
As associações manifestaram interesse em continuar a colaborar, e ficou claro que a CNDHC está disposta a manter um diálogo contínuo com a diáspora para promover os direitos humanos e a cidadania entre as comunidades cabo-verdianas no exterior.
“O que vamos fazer é reforçar o nosso contato junto ao Ministério das Comunidades, porque estão mais presentes na diáspora. Nós não precisamos estar presentes. Podemos desenvolver uma parceria onde, através das comunidades, poderão estar mais presentes”, disse, indicando que o próximo passo após esse encontro.
A Semana com Inforpress
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