A mesma fonte, citada pela agência France Presse (AFP), rejeitou o envolvimento de Washington nos ataques de Israel no Líbano na noite de sábado, mas reconheceu o apoio aos militares israelitas durante a retaliação do Hezbollah ocorrida hoje.
“Os Estados Unidos não estiveram envolvidos nos ataques preventivos de Israel na noite passada. Fornecemos informações, vigilância e reconhecimento para rastrear ataques provenientes do Hezbollah”, disse o responsável à AFP sob anonimato, acrescentando que a assistência de Washington para lidar com estes bombardeamentos “não era necessária”.
O Hezbollah iniciou hoje a sua retaliação pelo assassínio do seu principal comandante, Fuad Shukr, lançando centenas de ‘rockets’ e ‘drones’ contra o norte de Israel, depois de quase um mês de tensão e com ambos os países na iminência de uma guerra aberta.
A formação libanesa (apoiada pelo Irão) concluiu a operação “por hoje” e disse que se trata de uma “primeira fase” da resposta à morte de Shukr, atingido por um bombardeamento israelita contra um edifício nos subúrbios a sul de Beirute.
O início da resposta do Hezbollah ocorreu após 72 horas de intensos bombardeamentos israelitas em vários pontos no Líbano, no que descreveu como ataques preventivos.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, reafirmou hoje o seu apoio a Israel e defendeu a “estabilidade regional”, após a escalada de ataques cruzados entre o Exército de Telavive e o grupo xiita libanês Hezbollah.
Biden, que se encontra numa viagem familiar à Califórnia, “acompanha de perto os desenvolvimentos em Israel e no Líbano” e ordenou que altos funcionários estejam em comunicação contínua com os seus homólogos israelitas, disse hoje o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett.
A Semana com Lusa
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