sábado, 13 setembro 2025

A ATUALIDADE

Milhares de venezuelanos protestam em vários países do continente americano

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Milhares de venezuelanos saíram às ruas em várias cidades do continente americano para pressionar o Conselho Nacional Eleitoral, que declarou a vitória de Nicolás Maduro nas presidenciais, a divulgar as atas eleitorais de 28 de julho.

Manifestações decorreram do Canadá à Argentina, passando pelo Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Paraguai e Peru, num contexto de grande tensão política com a oposição a denunciar "fraude eleitoral", afirmando que o vencedor do escrutínio foi Edmundo González Urrutia.

A maioria da diáspora não pôde participar nas eleições devido a obstáculos burocráticos, outra das principais queixas dos milhares de venezuelanos contra o governo de Maduro.

As marchas mundiais foram convocadas pela maior aliança de oposição da Venezuela, a Plataforma de Unidade Democrática (PUD), liderada por María Corina Machado, para exigir a verdade sobre a vitória nas eleições presidenciais.

No Brasil, na Colômbia e no México, venezuelanos e muitos cidadãos locais criticaram a posição dos governos destes três países, próximos de Maduro, que adotaram posições variadas e mutáveis em relação à crise na Venezuela, enquanto tentaram fazer esforços de mediação para encontrar uma saída pacífica para a crise.

Os Presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e colombiano, Gustavo Petro, apresentaram várias propostas: Lula propôs duas soluções - a formação de um governo de coligação que integre membros do poder e da oposição ou a realização de novas eleições - e Petro sugeriu uma “frente nacional” como passo “transitório” para uma “solução definitiva” para a crise.

Estas alternativas já foram rejeitadas pelo poder e pela oposição, com os dois lados a defenderem a vitória nas presidenciais.

Carregando bandeiras, vestidos com as cores da bandeira nacional e com atas impressas para mostrar que González Urrutia foi o vencedor das eleições, muitos venezuelanos mantêm “viva a esperança” de que haverá liberdade no país, para o qual desejam voltar em breve.

Cerca de oito milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos anos, motivados sobretudo pela crise económica, mas também pela oposição ao governo venezuelano.

“Quero que eles nos reconheçam internacionalmente e não nos deixem sozinhos. Não nos virem as costas. As eleições na Venezuela foram manipuladas. Edmundo ganhou”, disse Génesis Pernia, uma das venezuelanas presentes na marcha maciça e residente no Panamá há quase uma década.

Nas principais capitais do mundo, milhares de venezuelanos também se manifestaram como uma demonstração de força e união contra “a fraude” que, afirmam, o governo de Maduro cometeu nas presidenciais.

Em Caracas, centro da convocação global da PUD, a líder María Corina Machado reapareceu perante milhares de apoiantes, depois de ter passado vários dias “sob proteção” para sua segurança.

Na véspera desta jornada mundial de protesto, 22 países e um grupo de nações da UE, incluindo Portugal, pediram a “publicação imediata das atas originais” das presidenciais venezuelanas e a verificação “imparcial e independente" dos resultados.

 

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Semedo
3 days 23 hours

O sindicato grevista é extremista e quer resolver os assuntos à " "pancada" .o outro Sindicato é mais sensato Que culpa ...

Tera
6 days 5 hours

Leberdade e dereito de expresso Haha Haja consencia tudo isso e para benefícios proprio, Como saude e comprar casas na USA ...

mano
6 days 10 hours

Na uxem a propriedade privada para colar cartazes e escrever nas paredes...na faxas ixo

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