domingo, 20 abril 2025

A ATUALIDADE

Dia Internacional da Juventude: Líder juvenil aponta que jovens estão “um bocado desacreditados” no país

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O vice-presidente da Associação Rapaz Bom Sossego (RBS), Clóvis Lima, disse à Inforpress que ainda “não há oportunidades” para os jovens na Boa Vista e que os mesmos se encontram um bocado desacreditados” no país.

No Dia Internacional da Juventude, que se celebra hoje,  a Inforpress conversou com representantes de duas associações de jovens da ilha da Boa Vista, Rapaz Bom Sossego (RBS), que há doze anos se dedica ao desporto da ilha, e Firma-04, um grupo de dez jovens amigos de infância, agora com 18 a 24 anos que  prestam todo tipo de apoio às suas comunidades, com força de trabalho e voluntariado em diferentes atividades.

Marley Moreira, 24 anos, da Firma-04, afirmou que os políticos “não olham” para os jovens, que veem mais para as suas famílias, mas que eles são “firmeza e batalham pela sua realidade” para mostrar a outros jovens também que as “cenas de guerra” já não estão de moda e que há que procurar um futuro.

Thiago Silva, 20 anos, da mesma associação, disse que em matéria de formação e desporto, dizem que é para jovens mais a maioria que participam são adultos, e que dificilmente os jovens conseguem participar.

Marley Moreira considerou que formação em Cabo Verde é só para quem tem 12.º ano e que existem jovens que não têm o 7.º ano e que deveria haver formações para as pessoas que não tem escolaridade, que os políticos deveriam ver mais para os jovens, o futuro de Cabo Verde.

Elder, 20 anos, também da Firma-04, considerou que Cabo Verde deveria “dar mais oportunidades” aos jovens, porque muitos vão para o caminho de “más influências” por não terem oportunidades, e que, principalmente na Boa Vista, “não há muitos apoios para os jovens”.

Clóvis Lima, 31 anos, da RBS, afirmou que as políticas do país são “um pouco seletivas” em apoios para realização de actividades sociais, e que devido a falta de oportunidade de emprego muitos jovens preferem sair para emigração, e “já não querem saber de assuntos de política”, pois “estão um bocado desacreditados no país”.

Para o mesmo, Boa Vista tem “sofrido muito” com a política praticada no país, e que quem chega constata logo que a ilha está sem investimentos, e “um pouco abandonado pelo poder máximo do país”.

“E tudo isto leva cada vez mais jovens a querer sair, a ilha perde muita mão de obra qualificada que podia estar a dar o contributo para o desenvolvimento de Boa Vista, mas que preferem sair para procurar uma vida melhor”, sintetizou o vice-presidente da Associação Rapaz Bom Sossego, Clóvis Lima.

 

A Semana com Inforpress

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