quarta-feira, 02 julho 2025

A ATUALIDADE

Escassez de moedas: Com 68,9 milhões de moedas em circulação, Banco de Cabo Verde planeia um novo reforço de stock

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Devido as recentes reclamações dos praienses, face à escassez de moedas em circulação, o Banco de Cabo Verde anunciou nesta sexta-feira, que tem em curso, um novo reforço do stock de moedas, e advogou que, ao longo dos anos, tem vindo a reforçar o stock de moedas para atender às demandas do mercado.

“Face às notícias veiculadas na comunicação social sobre a alegada escassez de moedas no país, desde junho de 2021, o Banco de Cabo Verde (BCV), enquanto Banco emissor e responsável pela circulação fiduciária, informa ao público que faz o acompanhamento contínuo da evolução da circulação do meio circulante, bem assim das necessidades do mercado”, esclarece.

Os comerciantes, ‘rabidandes’, donas de casa e pessoas individuais, em diferentes ilhas do país, de acordo com a reportagem da Inforpress, veiculada nesta quinta-feira, 01 de agosto, reclamaram de falta de moedas no mercado cabo-verdiano, e apelaram ao Governo e a quem de direito a tomar medidas no sentido de repor a circulação no mercado.

Por meio da nota de imprensa remetida ao Asemanaonline, o Banco de Cabo Verde recordou que, em setembro de 2021, o Banco Central fez um reforço de 5,4 milhões de moedas, tendo colocado em circulação, de imediato, 54,4 por cento da quantidade total produzida para fazer face às necessidades do mercado.

Referiu que atualmente em Cabo Verde existem em circulação 68,9 milhões de moedas, em todas as denominações.  

Destaca ainda que da atual emissão de moedas em circulação foram produzidas, aproximadamente, 70 milhões de moedas, sendo que o BCV emite, anualmente, em média 2,3 milhões de moedas.

Salienta que, para além das moedas correntes, encontram-se em circulação diversas moedas comemorativas usadas também para efeitos de pagamento.  

O Banco de Cabo Verde está a preparar uma campanha de sensibilização, cujo objetivo é incentivar os consumidores que possam ter moedas guardadas em casa, para que as depositem nos bancos, ou as utilizem nos pagamentos do dia-a-dia.

“Considerando a quantidade de moedas, atualmente, em circulação, o BCV apela à população em geral, no sentido de não as reter em casa, devendo efetuar o seu depósito junto dos bancos comerciais, e utilizá-las como meio de pagamento, contribuindo para a sua efetiva circulação”, instou. 

A mesma fonte revela que pretende realizar uma pesquisa de mercado, visando perceber a utilização que tem sido conferida à moeda, na certeza de que os resultados daí obtidos poderão constituir importantes indicadores para o planeamento das políticas do meio circulante (notas e moedas), produção, distribuição, processamento e fiscalização.

“Os resultados do inquérito poderão também auxiliar o Banco Central a melhorar a comunicação junto dos cabo-verdianos, transmitindo a ideia da importância de se fazer o bom uso do meio circulante”, entretanto destaca que os pagamentos através dos instrumentos eletrónicos são incentivados, no âmbito da estratégia de digitalização da economia.

Conforme ainda o documento remetido a este jornal, o BCV adianta que em relação à suposta fundição de moedas, não dispõe de dados concretos, para além das informações veiculadas pela comunicação social.

 Apela assim, a quem tiver conhecimento, denunciar eventuais práticas ilícitas junto das autoridades competentes, nomeadamente junto do Banco de Cabo Verde ou da Polícia de investigação criminal, para que possam ser investigadas e tomadas medidas cabíveis contra os infratores.

A mesma institiuição salienta que está em estreita articulação e coordenação com a Polícia Judiciária, com vista à investigação de eventuais práticas ilícitas referidas.   

 

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