sexta-feira, 18 outubro 2024

A ATUALIDADE

Governo promove exercício para testar capacidade de resposta do país em caso de incidentes informáticos

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Técnicos do sector público e privado encontram-se reunidos na cidade da Praia na primeira edição do exercício internacional de cibersegurança sobre o sector da energia, para testar a capacidade de resposta do país em situações de ataques informativos.

Em declarações à imprensa, o director-geral das Telecomunicações e Economia Digital, João da Luz, avançou que a iniciativa é promovida pelo Ministério da Economia Digital, Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), em parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) de Portugal, e visa testar a prontidão internacional e a capacidade de resposta a incidentes cibernéticos de grande escala, que possam afetar o sector energético.

“Quando se fala em incidentes informáticos, pensamos logo na internet, nos computadores, nos serviços e, às vezes, esquecemos que sem energia não há nada disto”, apontou o responsável, que sublinhou que o sector energético é “estratégico e relevante” a nível da cibersegurança.

Tendo em conta que hoje em dia “tudo passa pela Internet” e em formato digital e está suscetível a ataques cibernético, João da Luz apontou que o encontro servirá também para testar e avaliar a eficácia da cooperação transnacional, da coordenação interna entre as autoridades e as empresas do sector da energia, fortalecendo, assim, a resiliência contra incidentes cibernéticos.

Segundo explicou a mesma fonte, a partir do Centro de Transformação e Segurança de Portugal os técnicos “vão atacar” as entidades cabo-verdianas via correio eletrónico, tudo numa rede fechada e num ambiente de simulacro, sem colocar em perigo o sistema nacional, e testar a capacidade de resposta a nível do comportamento, comunicação, e articulação em caso de incidentes, de modo a minimizar o impacto e repor serviços em tempo útil.

“Participam 20 técnicos de 11 entidades ligadas ao sector público e privado, fazemos questão de que os privados também estejam presentes porque Cabo Verde está a dar saltos qualitativos em termos de energias renováveis”, apontou o director-geral das Telecomunicações e Economia Digital, que acrescentou que o exercício conta também com a participação de entidades reguladoras.

Entretanto, considerou que as entidades reguladoras têm também um “papel fundamental”, sobretudo na sensibilização da questão da cibersegurança, não só para garantir que as coisas funcionam bem, mas também que os consumidores e as empresas estejam protegidos.

“Sempre pensamos que estamos preparados para ciberataques, isso aqui não é exclusividade de Cabo Verde, mais uma questão do mundo inteiro. Estar preparado é ter exercícios como esse que estamos a fazer, que são exercícios de alto nível, baseado em simulações quase reais”, apontou.

O exercício acontece simultaneamente em Cabo Verde, Moçambique e Portugal.

Comprometido em promover a cibersegurança nacional, o Governo está a desenvolver capacidades para enfrentar ciberataques e garantir a cooperação entre os vários agentes do sector e alinhada com a legislação em vigor.

Serão lançadas novas iniciativas de cibersegurança incluindo a criação de um Centro Nacional de Cibersegurança, entre outras acções.

 

A Semana com Inforpress

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