O público presente no Kriol Jazz Festival 2024 contestou o número reduzido de casas de banho e alertou para os perigos à saúde pública de utilizar as ruas próximas dos restaurantes para aliviar nas horas de aflição.
Em declarações à Inforpress, Amilcar Rodrigues avançou que apenas três casas de banho públicos são insuficientes para o número de pessoas no local, sublinhando que o acesso aos sanitários nos festivais tem sido “zero”.
“Poucas casa de banho para centenas de pessoas aqui, então melhor é não vender bebidas e deixar apenas a música, as necessidades fisiológicas temos de fazer”, advertiu, lamentando a falta de aposta na melhoria do saneamento.
“Nas duas vezes que me dirigi à casa de banho encontrei fila e tive de desistir. Devia ter pelo menos mais casas de banho porque as pessoas consomem”, continuou.
Liver Canuto, um participante “assíduo” do festival, disse que o número é claramente insuficiente tendo em conta o número maior de pessoas.
“Ano passado tinha mais casas de banho, este ano temos apenas um para homens o que é muito pouco. Agora encontrei duas pessoas na frente e tive de esperar algum tempo ", testemunhou.
Isa Pereira, primeira vez no festival, avançou que desistiu de utilizar os sanitários porque teve de ficar na fila, atrás de várias mulheres que aguardavam a sua vez.
“As pessoas pagam para ter acesso e por isso deveriam ter melhores condições”, exortou.
O festival, orçado em 25 mil contos, decorre até hoje, 06, e homenageia o compositor cabo-verdiano Ney Fernandes que actuou na primeira noite na companhia do seu violão.
Para hoje, último dia, estão previstas as actuações de Pret e Bronk feat Jennifer Solidade, de Cabo Verde, Hermeto Pascoal, do Brasil, Kriolatino, Cuba/Cabo Verde, e Santrofi, do Gana.
A Semana com Inforpress
06 de abril 2024
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