A coordenadora do Sistema das Nações Unidas reafirmou esta quinta-feira, no Mindelo, que, “como não poderia ser diferente” e “tem sido feito há 50 anos”, o Sistema está presente para apoiar o país num “momento difícil”.
Patrícia Portela de Souza falava à imprensa momentos após um encontro de trabalho com o ministro do Mar, Jorge Santos, para, como referiu, prestar a solidariedade do Sistema das Nações Unidas ao povo de São Vicente, mas também das ilhas de Santo Antão e de São Nicolau, na decorrência da tempestade Erin.
“Nesta situação catastrófica, lamentável, é fundamental virmos aqui também falar pessoalmente com as lideranças do Governo e do município, mas também com a população, com as famílias afectadas”, precisou.
A diplomata quis, com a visita, conforme disse, reforçar o apoio dos parceiros à resposta que está a ser dada nas três ilhas, tanto do ponto de vista social, em que a prioridade são as pessoas, como da questão económica, da questão ambiental e na reposição da normalidade.
Para Patrícia Portela de Souza, “o mais bonito de tudo” é ver este ‘djunta-mon’, essa “grande solidariedade” que começou na própria ilha de São Vicente, nas ilhas de Santo Antão, São Nicolau e em todo o país, e também na diáspora e nos parceiros de Cabo Verde.
A coordenadora do Sistema das Nações Unidas considerou, por isso, que, agora, “o mais importante” é colocar o foco no restabelecimento da normalidade, apoiando as pessoas, especialmente as que foram mais afetadas, e também reforçar as instituições para que o restabelecimento dessa normalidade seja feito de forma rápida.
“Reconstruir melhor, reconstruir em resiliência, pensando em estruturas resilientes, acções resilientes, e aqui destaco também a necessidade de apoiar a economia local, que faz parte deste restabelecimento da normalidade”, reiterou Patrícia de Sousa.
Com Jorge Santos, entre outros assuntos, a embaixadora disse que discutiu a questão do restabelecimento da pesca, apoio às famílias afectadas, pois todo o sector do mar foi “muito afectado”.
“O mais importante é que os cabo-verdianos, o Governo, a sociedade civil e o sector privado, que fizeram uma união muito forte para apoiar as famílias afetadas, saibam que as Nações Unidas estão aqui e continuarão a estar”, finalizou Patrícia de Souza.
A Semana com Inforpress
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