O presidente da Assembleia Nacional pediu hoje, no Mindelo, a “união de todos os cabo-verdianos à volta da situação que se vive em São Vicente” e apontou que “não é momento para apontar dedos, nem de buscar culpados”.
Austelino Correia veio a São Vicente para juntos das autoridades locais e parlamentares abordar os impactos da tempestade e as estratégias em curso para mitigar os desafios emergentes.
Após se reunir com os deputados da UCID, PAICV e MpD eleitos por São Vicente, Austelino Correia manteve na manhã de hoje um encontro de cerca de 50 minutos a sós com o presidente da câmara, Augusto Neves.
À saída, abordado pela Inforpress, o presidente da Assembleia Nacional disse que trouxe "uma mensagem de união, pedagógica", no sentido de que o momento é de “todos contribuírem para resolvermos os problemas de São Vicente”.
“Agora não é momento para apontar dedos, de buscar culpados, aqui é ajudar as pessoas que precisam de apoio, colaborar com as autoridades locais e nacionais para que possamos sair bem desta situação”, vincou a mesma fonte.
Sobre as prioridades já definidas pelas autoridades locais, pelo que ouviu, Austelino Correia sublinhou que elas passam pela desobstrução das vias, “que a câmara está a fazer neste momento”, o levantamento da situação para se ter uma ideia global da dimensão dos estragos, dos danos e das necessidades e o apoio emergencial às famílias, sobretudo aquelas que mais sofreram com a situação.
Após o encontro com Augusto Neves, agora acompanhado pelos deputados eleitos por São Vicente dos três partidos, o presidente da Assembleia Nacional seguiu para cumprir um programa de visitas, a começar por Salamansa e outras localidades mais afectadas.
A tempestade que assolou a ilha de São Vicente na madrugada de segunda-feira, 11, resultou em oito mortos, sendo sete pelas enxurradas e uma por eletrocussão, estando ainda três pessoas desaparecidas e 12 desalojados.
A Semana com Inforpress
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