sábado, 23 agosto 2025

A ATUALIDADE

Donald Trump prolonga por mais 90 dias a pausa nas tarifas impostas à China

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O presidente dos EUA prolongou a pausa tarifária contra a China por mais 90 dias, poucas horas antes do fim da última trégua comercial.

Segundo os meios de comunicação social norte-americanos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prolongou por mais 90 dias a trégua tarifária com a China.

Trump terá assinado uma ordem executiva na segunda-feira, poucas horas antes da expiração do último acordo entre as duas maiores economias mundiais, adiando a aplicação de tarifas generalizadas pelo mesmo período de tempo em que estas foram inicialmente suspensas.

O acordo anterior expiraria pouco depois da meia-noite de terça-feira. A nova ordem executiva evitará que os direitos aduaneiros sobre os produtos chineses importados pelos Estados Unidos aumentem para 145%.

No início do dia, Pequim manifestou a esperança de que Washington procurasse "resultados comerciais positivos" na segunda-feira, no último dia dos 90 dias de trégua alcançados entre os dois países em maio.

"Esperamos que os EUA trabalhem com a China para seguirem o importante consenso alcançado durante a conversa telefónica entre os dois chefes de Estado (...) e obtenham resultados positivos com base na igualdade, no respeito e no benefício mútuo", declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, num comunicado.

No entanto, Trump aumentou a incerteza ao dizer "vamos ver o que acontece", quando questionado sobre o prazo que deu a Pequim.

Ainda assim, Trump deixou transparecer algum otimismo quanto à possibilidade de as suas tarifas não entrarem em vigor, afirmando que "a China tem lidado muito bem" e elogiando o seu homólogo chinês, Xi Jinping, referindo que a sua relação é "muito boa".

No mês passado, os responsáveis chineses e norte-americanos reuniram-se em Estocolmo para uma nova ronda de negociações comerciais. Após as reuniões, as autoridades afirmaram esperar que a trégua tarifária fosse alargada.

Na semana passada, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que os EUA tinham "os ingredientes" de um acordo com a China, mas que ainda eram necessárias negociações para afinar o quadro e chegar a um acordo sobre os pormenores.

O acordo comercial entre os EUA e a China poderá ter consequências económicas catastróficas para todo o mundo. Os Estados Unidos ameaçaram impor uma taxa de 245% aos produtos chineses. A China respondeu com o seu próprio conjunto de direitos aduaneiros, que fixou preliminarmente em 125%.

A acesa batalha tarifária entre as duas potências abalou os mercados bolsistas mundiais e aumentou os receios de uma guerra comercial global.

As duas nações, que em conjunto registaram um PIB de quase 50 mil milhões de dólares (43 mil milhões de euros) em 2024, continuarão a negociar nos próximos 90 dias.

Segundo os meios de comunicação social norte-americanos, funcionários da Casa Branca familiarizados com o assunto afirmam estar otimistas quanto à possibilidade de se chegar a um acordo antes do termo da prorrogação.

 

A Semana com Euronews

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