segunda-feira, 10 março 2025

A ATUALIDADE

Guiné-Bissau quer candidatar Carnaval a Património Mundial

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A Guiné-Bissau quer candidatar ao Património da Humanidade o seu Carnaval que é uma montra da diversidade étnica e cultural do país e a principal festa popular dos guineenses, anunciou esta sgunda-feira a organização.

O principal dia, terça-feira de Carnaval, tem estatuto de feriado nacional, mas a festa prolonga-se por quatro dias, animada pelo sons e indumentárias tradicionais num desfile de grupos das várias regiões do país.

“O que se vê na Guiné-Bissau, não se encontra em nenhuma parte do mundo”, garantiu à Lusa Ezequiel Mwacir, supervisor da comissão organizadora do Carnaval 2025.

A diferença, segundo disse, em relação é outros carnavais é que o da Guiné-Bissau “é autêntico” porque resulta do mosaico cultural e étnico que é este país da África Ocidental.

O Governo guineense está a preparar-se para apresentar uma candidatura à UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) a Património Imaterial da Humanidade.

“Não é fácil, mas temos uma certa expectativa que pode ser uma realidade”, afirmou Ezequiel Mwacir.

O Carnaval é sinónimo de festa durante vários dias na Guiné-Bissau, mas é na avenida João Bernardo Vieira que desfilam os grupo com as máscaras e trajes tradicionais das diferentes etnias e regiões.

Este ano, há mais grupo, sobretudo de Bissau, com a inscrição recorde, de acordo com a organização de 26 grupos, 17 dos quais selecionados e que se juntaram aos das diferentes regiões.

As máscaras gigantes e trabalhadas artesanalmente do famoso entrudo guineense, regressaram aos cortejos deste carnaval que tem como lema, este ano, a diversidade cultural.

“O objetivo é resgatar o verdadeiro espírito do Carnaval da Guiné-Bissau, aquele que preserva as nossas origens culturais”, afiança a comissão organizadora.

Os grupos que desfilam na Guiné-Bissau apresentam a cultura,l as raízes do país, num Carnaval apresentado como “o espaço de manifestação da cultura e valorização da essência cultural guineense”.

“Este mosaico étnico rico e que compõem o nosso país”, enfatizou Ezequiel Mwacir.

O Carnaval da Guiné-Bissau, como observou, “já é um cartaz turístico”, com a presença de curiosos de vários pontos, desde a “Europa, América, África, até Ásia”, nomeadamente chineses e coreanos.

“É uma forma positiva de vender a Guiné-Bissau e este ano temos muitos turistas , surpreendentemente em relação ao ano passado posso dizer que temos o triplo dos turistas aqui”, afirmou o supervisor.

O Carnaval da Guiné-Bissau deixou de ter concurso e prémios para os grupos “porque a essência do Carnaval não é competir entre diferentes culturas”.

Mas, como garantiu a organização, “vai haver gratificações” e “no final todos os grupos participantes irão receber um valor para poderem celebrar esta participação”.

 

A Semana com Lusa

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