sexta-feira, 14 março 2025

A ATUALIDADE

Associação dos Combatentes anuncia fim das comemorações do centenário de Cabral e início dos 50 anos da República

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 O presidente da Associação dos Combatentes da Liberdade da Pátria disse hoje que o aniversário de Amílcar Cabral marca o fim das comemorações do centenário e o início das comemorações dos 50 anos da independência do país.  

Em entrevista à Inforpress, Álvaro Dantas Tavares, que se encontrava na cerimónia de deposição da coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, na cidade da Praia, considerou que a data desfruta de “um sabor especial”, com motivo de satisfação para todos os cabo-verdianos.

A juventude tem reagido “positivamente” ao apelo da história, continuou a mesma fonte, de reconhecimento e no valor histórico deixado pelo activista, político e combatente.

Segundo Álvaro Dantas Tavares, embora a tentativa de algumas pessoas de "descontruir ou criar uma nova narrativa” para a história, a associação tem feito um esforço para continuar a recordar o legado de Amílcar Cabral.

Sem actividades programadas para este ano, Álvaro Dantas Tavares disse que com o corte do subsídio de 75 mil escudos que recebiam do Governo, a organização vive há três anos uma “situação difícil”.

“A associação tinha direito a esse subsídio, a associação inteira, portanto, resolveram cortar-nos o subsídio. Não sei porquê, mas foi um gesto de hostilidade para connosco, para com os combatentes”, repudiou, salientando que a associação tem sobrevivido com apoio dos combatentes e parceria com instituições nacionais.

O acto solene de homenagem aos heróis nacionais e a deposição de coroa de flores no Memorial Amílcar Cabral, “ grande obreiro” da luta de libertação, contou ainda com a presença do presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, líderes dos partidos políticos e os Combatentes da Liberdade da Pátria. 

Amílcar Lopes Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá, Guiné-Bissau, filho de pais cabo-verdianos, e foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri, antes de ver os dois países (Cabo Verde e Guiné-Bissau) tornarem-se independentes.

Foi o fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), morreu depois de uma luta armada iniciada em 1962 contra o colonialismo português.

Amílcar Cabral permanece como uma figura central da história de África, em especial a de Cabo Verde e da Guiné Bissau.

A Semana com Inforpress

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Colunistas

Opiniões e Feedback

Mindoca
15 hours 41 minutes

O que esse homem quer é fazer prova de vida. É que ele parece que está vivo, mas não está. Nem agora nem quando ele foi ...

Terra
21 hours 22 minutes

Deve ser fiscalizado antes de sair de Cabo Verde tb o dinheiro de contracto deve ser investido nos coitados de Cabo Verde nao ...

liberdade
1 day 21 hours

Mesmo complicado se ha verdade adiver essas brucracia pela mor de Deus?

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