Três continentes estão representados no Grupo G do Mundial de andebol, com o favoritismo a recair nas selecções europeias da Eslovénia e da Islândia, à frente da africana de Cabo Verde e da caribenha de Cuba, que regressa após 16 anos.
Eslovénia e Islândia são selecções de enorme potencial que se têm intrometido na luta pelos lugares de acesso aos pódios das principais competições nos últimos anos, criando, por vezes, surpresas esperadas e pressão nos favoritos.
O melhor resultado da Eslovénia numa fase final de um Mundial foi o terceiro lugar em 2017, em França, quando uma seleção repleta de estrelas garantiu o único pódio para o país.
Desde então, a Eslovénia não conseguiu qualificar-se para o Mundial de 2019, na Dinamarca e na Alemanha, terminou em nono em 2021, no Egito, e em 10.º em 2023, na Polónia e Suécia, mas a sua ambição está sustentada com o 4.º lugar nos Jogos Olímpicos Paris2024.
Desde essa prestação, vários jogadores experientes retiraram-se da seleção, como os laterais Jure Dolenec e Dean Bombac. Ainda assim, o talento ainda está lá, com as estrelas Blaz Janc e Domen Makuc, colegas de Luís Frade no FC Barcelona, a assumirem o comando.
Nos últimos 25 anos, Eslovénia e Islândia defrontaram-se nove vezes, com a Eslovénia a somar seis vitórias em jogos normalmente muito equilibrados, incluindo três em Mundiais, e com quatro deles a serem decididos por um único golo.
A Islândia sempre produziu jogadores extremamente talentosos e a última década não é exceção, mas desde o sexto lugar alcançado em 2011, na Suécia, tem ficado fora do top 10 nas edições que se seguiram.
Depois de vencer apenas 10 dos últimos 26 jogos disputados em Mundiais, a Islândia terminou em 20.º lugar no Egito, em 2021, e em 12.º em 2023, na Polónia e na Suécia.
Uma mudança de treinador, que levou Snorri Guðjónsson a assumir o comando em 2023, levou a Islândia ao 10.º lugar do Euro2024, na Alemanha, mas a seleção nórdica assira a mais na presente edição do Mundial.
Com estrelas como Gísli Kristjánsson e Viktor Hallgrímsson, e um plantel equilibrado em que se destacam Björgvin Páll Gústavsson, Aron Pálmarsson e Bjarki Már Elísson, a Islândia sonha alto.
Com a Eslovénia e a Islândia previsivelmente a lutar pelos dois primeiros lugares do Grupo G, em disputa vai estar uma terceira vaga para a fase seguinte a disputar entre Cabo Verde e Cuba.
Cabo Verde, sob o comando do treinador português Jorge Rito, está no Mundial pela terceira vez consecutiva, terminando em último lugar em 2021, devido a desistência após uma série de casos positivos de Covid-19, e em 23.º em 2023, na Polónia e Suécia, quando se apurou para a fase principal.
Cuba fará a sua oitava participação numa fase final de um Mundial, a primeira desde 2009 e a segunda desde 1999, quando terminou na oitava posição, que é atualmente o seu melhor resultado, mas dificilmente conseguirá evitar o quarto e último lugar do grupo.
A Semana com Inforpress
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