A secretária-geral adjunta do Movimento para a Democracia (MpD – poder), Vanuza Barbosa, reiterou esta sexta-feira que o Governo tem “investido significativamente” para que os jovens tenham mais oportunidades, encarando com naturalidade a vontade dos mesmos experimentarem outras realidades.
Vanuza Barbosa falava numa conferência de imprensa para reagir à mensagem de Ano Novo do Presidente da República (PR), José Maria Neves.
“No que diz respeito às medidas de política, este Governo tem investido significativamente para que os jovens tenham mais oportunidades, sobretudo de formação e de ensino.Quando isentamos a propina às famílias, estamos a trabalhar para que todos os alunos possam ter a possibilidade de estudar, independentemente da sua condição socioeconómica, desde o 1º ano até o 12º ano, também combatendo o abandono escolar por falta de recursos financeiros das famílias para sustentarem essa despesa”, fundamentou.
Considerando o actual contexto, Ribeiro disse encarar com naturalidade a imigração dos jovens, uma vez que as dificuldades, conforme analisou, impelem à necessidade de busca de outras paragens, visando melhorar as condições de vida.
“Actualmente fala-se muito na questão dos jovens que saem do país, mas se formos um bocadinho atentos àquilo que se passa noutras latitudes, vemos essa realidade, por exemplo, em Portugal. Nós encaramos com naturalidade que os jovens queiram experimentar outras realidades e querer o melhor para as suas vidas”, comentou.
Salientou, por outro lado, que a nível de formação profissional, Cabo Verde conta, neste momento, com mais de 45 mil jovens formados nas várias escolas de formação profissional.
“As pessoas que estão no cadastro número 1 e 2 são totalmente isentas e as que não estão pagam apenas 20 por cento (%) do valor do curso, da formação, permitindo-lhes uma formação, estágio profissional… e a taxa de empregabilidade acende os 60%", apontou.
Para Vanuza Barbosa, tudo isso são oportunidades que o Governo tem vindo a criar para permitir que os jovens se enquadrem, possam também ser empreendedores e manter-se em Cabo Verde.
“Mas nós não podemos, porque estamos no Estado de Direito Democrático, impedir que as pessoas saiam para experimentar outras realidades e experiências”, concretizou.
Prestes a celebrar os 50 anos de Independência, no dia 05 de Julho deste ano, Vanuza Barbosa considerou que Cabo Verde tem feito um percurso “assinalável”.
“Quem tem memórias sabe o que foi Cabo Verde em 1975. Ainda não era nascida, mas de 1975 a esta parte, houve, efectivamente, desenvolvimento em vários sectores, inegáveis. Portanto há que haver continuação desse esforço para que nos próximos 50 anos consigamos alcançar outros patamares de desenvolvimento, quer a nível económico, quer a nível social”, finalizou.
A Semana com Inforpress
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