O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciou esta sexta-feira um novo mandato, com mais um lugar para África subsaariana e que reorganizou a representação do continente.
Em comunicado ontem divulgado no seu portal, o FMI regista que os seus Estados-membros “elegeram com sucesso um conselho executivo alargado com 25 diretores executivos, incluindo três representantes da África subsaariana”.
A expansão do conselho executivo da organização sediada em Washington tinha sido já anunciada em julho deste ano, sendo a primeira desde 1992 – na altura, para acomodar dois novos lugares de representação dos novos Estados-membros criados após a dissolução da União Soviética.
Agora implementada após as eleições do fundo, em 25 de outubro, esta expansão veio reorganizar a representação dos 45 Estados-membros da África subsaariana.
Anteriormente divididos em dois círculos, estes países passam a estar organizados por geografias: África Central e Oriental, África Austral e África Ocidental.
“É um marco histórico para o FMI e para África”, considerou a diretora-geral do fundo, Kristalina Georgieva, citada no documento, que acrescentou que além de acrescentar um lugar para o continente, reflete o seu “progresso tremendo em desenvolver o seu potencial humano e económico”.
“Irá fortalecer a voz de África e aproximar o FMI das pessoas que servimos”, sublinhou a responsável.
A Semana com Lusa
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