O Centro de Energias Renováveis e Manutenção Industrial (CERMI) inicia o ano lectivo 2024-2025 com 13 acções de formação e atribuição de 385 bolsas de estudo para jovens, incluindo 41 provenientes da Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe.
A informação foi dada à imprensa pelo o presidente do conselho de administração do CERMI, Gilson Correia, à margem da sessão de abertura da Formação Profissional Inicial 2024-2025, tendo explicado que o projecto foi financiado pelo Governo através do Fundo de Promoção do Emprego e da Formação.
Os cursos, avançou, são ministrados em turmas no período normal das aulas e no período pós-laboral, destacando a realização do projecto em articulação com as entidades empregadoras com vista a lançar ofertas em direcção às necessidades do mercado.
Até este momento, segundo Gilson Correia, existem mais de 20 empresas no ramo da actividade e que foram criadas pelos jovens do CERMI, frisando que a bolsa contempla 100 por cento (%) de subsídio para jovens inscritos no Cadastro Social I e II e até 80% para aqueles que pertencem ao cadastro III e IV.
Para os jovens provenientes das restantes ilhas e da Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, completou, a bolsa inclui alojamento e subsídio de manutenção durante a estadia.
Segundo Gilson Correia, a assinatura de um protocolo de parceria com a conserveira Frescomar, um dos pontos altos do evento, tem como objectivo garantir estágio curricular de 360 horas aos formandos que concluíram os estudos.
“Vamos ter dois momentos hoje, um de reconhecimento de algumas empresas que tem recebido os nossos estagiários já alguns anos e vamos também assinar um memorando com a Frescomar, que penso que é maior entidade empregadora em Cabo Verde”, explicitou, avançando que o protocolo engloba uma remuneração.
Para o jovem Yannick Rodrigues, da ilha do Fogo, que iniciará o curso em Montagem e Manutenção dos Sistemas Automáticos Programáveis nesta segunda edição, as expectativas são altas, realçando que o centro ofereceu todas as condições para a sua vinda e instalação na Praia.
Yannick Rodrigues enalteceu a aposta do Governo, sublinhando que se trata de uma área do futuro e com muita saída para os jovens cabo-verdianos.
Simão Pereira, da Praia, que terminou os estudos em 2023 e que trabalha actualmente como operador na fábrica Cavibel, disse que pretende ingressar no curso na área fotovoltaica e investir como empreendedor.
“Aconselho os jovens a focar nos cursos porque é uma grande oportunidade para o nosso futuro na vida profissional e académico”, disse.
A Semana com Inforpress
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