O PAICV (oposição) considerou hoje, a propósito do pedido de demissão do chefe da Casa Civil, que quando a iniciativa vem da própria pessoa “não há muitas considerações a fazer, apenas respeitar”.
Esta foi a reacção do secretário-geral do PAICV, Julião Varela, face a demissão de Jorge Tolentino do cargo de chefe da Casa Civil da Presidência da República, no âmbito de uma conferência de imprensa proferida sobre o Orçamento de Estado 2025, na cidade da Praia.
Segundo justificou, o pedido de demissão do chefe da Casa Civil surgiu porque ele entende que não há condições para continuar a desempenhar, de forma eficiente, a função da qual foi confiada.
Instado sobre irregularidades detectadas no relatório de inspecção administrativa e financeira à Presidência da República, que exigiu a devolução aos cofres do Estado de mais de cinco mil contos, que terão contribuído para o pedido de demissão, Julião Varela realçou que há uma atitude que fica registada que é a devolução dos recursos.
A este propósito, o secretário-geral do principal partido da oposição reafirmou que os montantes pagos pela Presidência da República não eram ilegais, nem injustos, porque todo o processo era do conhecimento da Administração Pública e, inclusive, do Tribunal de Contas.
“(…) agora é aguardar a decisão dos órgãos competentes, neste caso, o Ministério Público, para aquilatar e se fazer um juízo completo de toda a situação”, argumentou.
Na sequência do pedido de demissão de Jorge Homero Tolentino Araújo, que exercia a função de chefe da Casa Civil desde 2021, o Presidente da República nomeou Avelino Bonifácio Fernandes Lopes para assumir o cargo.
A Semana com Inforpress
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