O presidente da Associação Varandinha, Enrique Cruz, alertou sobre casos de furto em Povoação Velha, situada no Sudoeste da Boa Vista, após se inteirar esta quinta-feira do último que aconteceu na escola que usam para produção de sabão artesanal.
Enrique Cruz informou à Inforpress que recebeu no período da manhã uma chamada de uma colaboradora da associação Varandinha avisando que uma janela da Escola Silvestre Ramos Brito, que a associação utiliza como poste de produção de sabão artesanal, tinha sido vandalizada, encontrava-se aberta e com materiais de produção na parte de fora.
O mesmo disse que ao fazer a revisão do local à primeira vista deram por falta de uma balança digital, bolsas de sabão em pó, outras pequenas coisas e uma “faca grande”, sendo que este último o preocupa porque não sabe que uso vai ser dado.
“É uma situação que nos deixa triste, porque é um povoado tão pequeno como esse para estar a acontecer situações como essa, não porque havia grandes quantidades de coisas valiosas, não, mas o facto de este ter vandalizado, entrado e apanhado”, afirmou Enrique Cruz.
O mesmo defende que Povoação Velha tem de ter um pouco mais de atenção relativamente às situações dessa natureza, lembrando que já tem anos que isso vem acontecendo e referiu a um furto de cerca de 200 contos em joias de ouro em 2015, depois de uns depósitos de água, casos que nunca foram resolvidos.
Enrique Cruz ainda apontou casos recentes como furto de televisão, de dinheiros em quantidades “consideráveis” em casa de pessoas, furto de 100 galinhas, outro de 14 em hortas mesmo dentro do povoado.
Situações que o mesmo considera que já é tempo de ter alguma atenção das entidades competentes no sentido de ver o que é que se está a passar.
Enrique Cruz referiu à existência de uma câmara de vídeo-vigilância na localidade que poderia dar conta de coisas, mas não sabe se está a funcionar, mas indicou que vai apresentar queixa e espera que se desloquem ao local para verificar o que aconteceu.
Entretanto o mesmo diz que estão preocupados porque no seio de uma população com cerca de 65 famílias, 65 casas, estar a acontecer coisas dessas não é normal, “algo está incorrecto” e não podem dizer se são pessoas de fora ou da povoação, mas afirma que assim não estão seguros.
A Semana com Inforpress
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