São Vicente poderá ficar sem o serviço dos bombeiros municipais que pretendem iniciar a greve a partir de 08 até 14 de Fevereiro, informou hoje o Sindicato de Indústria Geral, Alimentação, Construção Civil e Serviços (Siacsa).
Em conferência de imprensa, o líder do sindicato representante dos bombeiros em São Vicente, Heidy Ganeto Andrade, explicou que esta decisão prende-se com a recusa da Câmara Municipal de São Vicente em cumprir o acordo de aumentar o subsídio de risco, disponibilizar a refeição para o turno das 00:00 às 08:00 e de mandar fazer inspecção às viaturas dos bombeiros municipais.
“Acordamos que as viaturas deveriam ir à Inspecções Técnicas Automóveis de Cabo Verde (ITAC) e até agora nada. Foi acordado que a partir de Janeiro de 2024 o subsídio de risco deveria passar para oito mil escudos porque antes eram cinco mil escudos, mas a câmara continua a pagar o valor de cinco mil escudos. Estes três pontos nos levaram a remarcar um pré-aviso de greve por causa do não cumprimento da câmara do acordo que assinamos, em Dezembro, na Direcção do Geral Trabalho (DGT)”, informou Heidy Ganeto Andrade.
Segundo o sindicalista, trata-se de uma “falta de respeito” da autarquia para com a classe dos bombeiros, pelo que vão partir para a greve que só será levantada mediante o pagamento dos valores que faltam no subsídio de risco, a partir do momento que as viaturas forem inspeccionadas e após a inclusão da refeição do turno de madrugada.
“Não há mais acordo. Ou serão implementados os pontos que acordamos ou os bombeiros vão parar por altura do Carnaval”, informou a mesma fonte, para quem o pessoal está “revoltado e desmotivado por causa da má-fé da câmara de São Vicente”, porque “suspenderam a greve na quadra festiva”, mas a autarquia “não cumpriu com o acordo”.
A Semana com Inforpress
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