O Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, condecorou as Aldeias Infantis SOS no país e os seus dirigentes com uma medalha de mérito de primeira classe, pelos 40 anos de acolhimento e formação de crianças e jovens.
De acordo com o decreto presidencial, consultado esta quarta-feira pela Lusa, a condecoração estende-se ao diretor nacional da organização, Dionísio Simões Pereira, e a Orlando José Mascarenhas, presidente da assembleia-geral.
O chefe de Estado cabo-verdiano justificou a distinção com os “enormes impactos positivos” do trabalho da instituição, que está a comemorar o quadragésimo aniversário de abertura no arquipélago.
“Desses impactos prestam testemunho individualidades várias, pessoas anónimas e outras, que ao longo destas quatro décadas têm emprestado a sua generosidade e elevado espírito de solidariedade em prol da causa das Aldeias Infantis SOS e em benefício do bem comum”, lê-se no decreto presidencial publicado terça-feira.
Entre as pessoas que deram o seu contributo à instituição estão monitores, dirigentes, familiares e diversos colaboradores, “todos dignos merecedores do apreço e do reconhecimento da sociedade cabo-verdiana”, acrescentou, enaltecendo o “inestimável contributo” das Aldeias Infantis SOS para o país.
Em Cabo Verde, existem cinco casas das Aldeias Infantis SOS em Santiago (Assomada, São Domingos, Tarrafal e Santa Cruz) e um centro social em São Vicente.
As Aldeias SOS são casas de acolhimento, cada uma com um grupo de seis a sete crianças.
Em Cabo Verde, já apoiaram cerca de 2.000 crianças e jovens.
A instituição Aldeias Infantis SOS, presentes em 138 países, foi fundada logo após a Segunda Guerra Mundial, na Áustria, por Hermann Meier, tendo como ideia original dar uma família e um lar às crianças órfãs e abandonadas no pós-conflito.
A Semana com Lusa
14 de Março de 2024
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