quinta-feira, 21 novembro 2024

Angola/Eleições: MPLA vence eleições gerais com 51,07% dos votos, UNITA conquista 44,05%

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O MPLA venceu hoje as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da UNITA com 44,05% dos votos, divulgou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.

Conforme revela a Lusa, os resultados provisórios foram divulgados hoje pelo porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), Lucas Quilundo, numa altura em estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto, pelo que não deverá haver alterações substanciais, adiantou.

Segundo estes dados, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) elege 124 deputados e União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) fica com 90 assentos parlamentares.

João Lourenço prepara-se assim para exercer um novo mandato na Presidência da República, numa vitória distante dos 61,8% obtidos em 2017 e em que o MPLA perde a maioria qualificada, ficando com maioria absoluta no parlamento angolano. O seu adversário, Adalberto da Costa Júnior, conquista para a UNITA um resultado histórico, apesar de falhar a eleição como chefe do executivo angolano.

A histórica Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), o Partido de Renovação Social e o estreante Partido Humanista de Angola (PHA), único liderado por uma mulher (Bela Malaquias) elegem dois deputados cada um e a coligação CASA-CE, deixa de ter representação parlamentar.

O PRS obteve 1,13% dos votos, praticamente empatando com a FNLA, que conseguiu 1,05%, e o PHA, que conseguiu 1,01% dos votos.

A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), que era a terceira força política no parlamento angolano, obtém, prossegue a Lusa, apenas 0, 75% dos votos e não elege nenhum deputado, tal como a Aliança Patriótica Nacional (0,48%) e o Partido Nacional para a Justiça em Angola (P-Njango), que não foi além de 0,42%.

A UNITA conquista três províncias, com um resultado expressivo, e Luanda, onde alcança 62,59% dos votos e três deputados, perante um MPLA que desce até aos 33,31% e fica apenas com dois representantes no círculo da província mais populosa do país.

O maior partido da oposição dominou também no Zaire, com 52,10% dos votos contra 36,25% do MPLA, e na província independentista de Cabinda, onde deu a volta ao resultado anunciado durante a manhã e conseguiu quatro parlamentares, contra um do MPLA, com uma votação de 68,55% contra 26, 36% do partido do poder.

A abstenção, segundo Lucas Quilundo, ficou acima dos 54%.

Nas 25 cidades onde foi feita a votação no exterior, o apuramento está igualmente terminado e os resultados obtidos refletem-se para o círculo nacional, refere a Lusa.

Rui Falcão: Resultados confirmam quinta vitória do MPLA

Entretanto, segundo o Jornal de Angola online (JA Online), o secretário para a Informação do MPLA, Rui Falcão, afirmou esta quinta que os 51,7 por cento dos votos obtidos pelo seu partido revelam a vontade dos angolanos e confirmam a quinta vitória eleitoral na história de Angola.

Ao Reagir à última actualização dos dados divulgados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), que colocam o MPLA à frente com 51,7 por cento, o que equivalente a 124 deputados, Rui Falcão agradeceu toda a massa militante e a população que votou na continuidade, para dirigir por mais cinco anos a República de Angola.

EUA saúdam povo angolano pela participação no processo democrático

Cnforme ainda a Lusa, os Estados Unidos saudaram esta quarta-feira ao final do dia o povo angolano “pela sua participação no processo democrático e os esforços para reforçar as instituições democráticas”, decorrente das eleições gerais em Angola.

Os Estados Unidos elogiam o povo angolano pela sua participação no processo democrático, e os esforços para reforçar as instituições democráticas, que proporcionarão uma base para um futuro seguro, próspero, saudável, e inclusivo para ambos os nossos países”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, numa conferência de imprensa esta quarta-feira em Washington, antes da publicação dos últimos resultados provisórios pela CN.

O representante da diplomacia norte-americana recordou que os EUA “apoiam o processo democrático”, através dos seus programas para o reforço da democracia e da governação, assim como, no caso particular, com o envio de observadores às eleições.

Os Estados Unidos e Angola partilham uma forte parceria. Continuaremos a trabalhar em conjunto com o governo escolhido pelo povo angolano para aprofundar a cooperação em torno de prioridades partilhadas, que incluem a democracia, crescimento económico e investimento, segurança sanitária global, e saúde pública, e objetivos climáticos e energéticos para criar um futuro melhor para todos os angolanos”, declarou o porta-voz do Departamento de Estado citado pela Lusa.

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Colunistas

Opiniões e Feedback

David Dias
9 days 2 hours

Todos querem ser escritores. Todos, todos, todos.

António
11 days

Descilpem, mas os antigos reformados não vivem assim, pois pensões não foram atualizadas.

António
18 days 23 hours

Quando as eleições terminarem fiscalize essas construções em russ estreitas e que são autenticas autenticas bombas

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