terça-feira, 22 julho 2025

I INTERNACIONAL

PR de Cabo Verde saúda Guiné-Bissau pela elevação das Bijagós a Património Mundial  

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O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, saudou  este domingo “calorosamente” a Guiné-Bissau pela elevação das ilhas Bijagós como Património Mundial Natural da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

 

De forma geral, os guineenses estão a escrever nas suas páginas de redes sociais que se trata de “dia histórico”, ao mesmo tempo que destacam e felicitam o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá, e Aissa Regala de Barros, a diretora-geral do IBAP, o instituto público que conduziu o processo da candidatura.Do total de 88 ilhas que compõem o arquipélago da costa ocidental de África, 23 são habitadas.

 

 

A saudação de José Maria Neves foi transmitida pelo próprio numa rede social em reação ao anúncio ocorrido hoje durante a 47.ª Sessão do Comité do Património Mundial, realizada em Paris, França.

“Saúdo e felicito calorosamente a República da Guiné-Bissau na minha dupla condição de Presidente da República e de Champion da União Africana para a Preservação do Património Natural e Cultural de África”, escreveu o líder cabo-verdiano.

Também através de uma rede social, a Embaixada de Portugal deu os parabéns à Guiné-Bissau por aquilo que considera de “reconhecimento merecido da riqueza natural e da biodiversidade única”.

A representação portuguesa considera ainda “paraíso insular” o Parque Natural das Ilhas de Orango, o Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão e a Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Urok, zonas elevadas ao Património Mundial Natural pela UNESCO.

Para a Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, o reconhecimento é o resultado de “esforço coletivo” e que “honra também o papel essencial do povo Bijagó, guardião ancestral deste santuário natural, cuja sabedoria e práticas sustentáveis têm sido decisivas para a sua preservação”.

A representação destaca ainda a colaboração de “várias entidades portuguesas”, nomeadamente da Universidade de Lisboa que ajudou o Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas, IBAP, na preparação da candidatura agora aceite.

“Importa assinalar que está em preparação o Projeto ProBijagós, financiado pela Cooperação Portuguesa através do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e Energia, que reforça o compromisso partilhado na conservação deste património comum”, refere ainda a nota da embaixada portuguesa em Bissau.

A representação de Portugal na Guiné-Bissau defende que é um momento de orgulho para o país e para toda a lusofonia, o anúncio  este domingo feito em Paris pela UNESCO.

Também pela rede social, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Liga Guineense dos Direitos Humanos deram os parabéns à Guiné-Bissau.

Em nota assinada pelo seu presidente, Bubacar Turé, a Liga dos Direitos Humanos saúda “com imenso orgulho e emoção” o povo guineense, “guardião ancestral e sábio” do arquipélago dos Bijagós.

Turé considera ser “uma monumental conquista” a inscrição das ilhas Bijagós na lista de Património Mundial Natural, felicita o IBAP, mas exorta para que sejam protegidos os direitos ancestrais das comunidades locais, combatida a criminalidade organização na região e que seja fomentada um turismo responsável na zona elevada.

A antiga ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nelvina Barreto, atualmente ligada aos programas de conservação ambiental no PNUD, também felicitou o seu país.

“Viva a Guiné-Bissau, hoje e sempre”, escreveu Barreto.

O antigo Procurador-Geral da República guineense e atual líder partidário, Juliano Fernandes, considera ser “merecida e justifica” a elevação das ilhas Bijagós.

De forma geral, os guineenses estão a escrever nas suas páginas de redes sociais que se trata de “dia histórico”, ao mesmo tempo que destacam e felicitam o ministro do Ambiente, Viriato Cassamá, e Aissa Regala de Barros, a diretora-geral do IBAP, o instituto público que conduziu o processo da candidatura.

Do total de 88 ilhas que compõem o arquipélago da costa ocidental de África, 23 são habitadas.

A candidatura, agora aprovada, do "Ecossistema Marinho e Costeiro do Arquipélago dos Bijagós - OMATÍ MINHÕ" concentra-se nos três parques naturais, concretamente o Parque Natural das Ilhas de Orango, o Parque Nacional Marinho João Vieira e Poilão e a Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Urok e a ligação entre esses três parques.

Trata-se da zona mais relevante do ponto de vista da biodiversidade nas ilhas e ilhéus onde desovam tartarugas, habitam hipopótamos e se alimentam aves migratórias.

O modo de vida e a cultura do povo Bijagós distinguem também estas ilhas da costa ocidental africana.

As Bijagós são também procuradas pelas praias e pesca, com um turismo ainda reduzido aos expatriados das várias organizações a trabalhar no país e a pescadores desportivos, sobretudo de países francófonos.

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Opiniões e Feedback

jorge lopes
3 days 21 hours

Chega de tretas. A sério. Este teatrinho de acusações sobre “manuais secretos”, “estratégias de guerra suja” e ...

djonsa
4 days 14 hours

Ah, estas megaoperações com nome pomposo — “Plano Operacional Verão 2025 em Segurança” — são mesmo o equivalente ...

jl
4 days 20 hours

E lá vêm eles outra vez com os planos públicos de “segurança”, com nomes sonantes como “Verão Seguro 2025”, chei ...

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