A Assembleia da República saudou hoje Cabo Verde pelos 50 anos da sua independência, reafirmando a determinação de aprofundar a proximidade com aquele país para difundir a língua portuguesa, estreitar laços económicos e desenvolver a democracia e a paz.
O voto de saudação, proposto pelo presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, foi aprovado por unanimidade no plenário.
O parlamento “saúda a República de Cabo Verde pelo aniversário da sua independência”, assumindo “o peso do passado, mas, sobretudo, consciente da relação presente e com esperança no futuro”.
“Diante dos desafios que emergem no plano internacional, o parlamento reafirma a sua determinação em aprofundar a proximidade com Cabo Verde, trilhando caminhos de diplomacia – incluindo de diplomacia parlamentar –, que permitam a difusão da língua portuguesa, o estreitamento dos laços económicos, a cooperação no domínio cultural e a prossecução do desenvolvimento, da democracia e da paz”, pode ler-se no texto.
No dia 05 de julho assinalaram-se os 50 anos da independência de Cabo Verde.
“Uma data relevante, não apenas para o povo cabo-verdiano, mas também para Portugal, no seu próprio processo de construção da democracia e de reconfiguração do espaço de língua portuguesa no mundo”, enfatizou o parlamento.
No voto é recordada a “profunda relação histórica com Cabo Verde”.
“Relação que se materializa, hoje, numa indiscutível proximidade cultural e socioeconómica, mas também em laços humanos que atravessam o oceano e vencem a distância. Recorde-se que, segundo as estimativas mais recentes, os cabo-verdianos são a terceira comunidade imigrante mais representativa no nosso país”, acrescentou ainda o mesmo texto.
Nas mesmas votações no parlamento foi ainda aprovado um voto de saudação pelo 50.º aniversário da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), apesar de ter contado com os votos contra do PAN e a abstenção do PCP e do BE.
No texto é reconhecida a importância desta confederação e o seu trabalho “prol do desenvolvimento e reconhecimento do setor primário em Portugal”.
A Semana com Lusa
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