segunda-feira, 21 julho 2025

I INTERNACIONAL

Transportes Aéreos de Cabo Verde prepara estratégia face a novos voos “low cost”

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A Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) está a preparar uma estratégia face ao reforço de voos de baixo custo a ligar o arquipélago e a Europa, a partir de outubro, disse esta quarta-feira à Lusa fonte da companhia.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) referiu no último relatório sobre o país que “a TACV continua a não ser lucrativa" e "a entrada de uma companhia aérea internacional de baixo custo no mercado poderá significar um fator de concorrência nos voos internacionais”, bem como “uma oportunidade para [o Estado] reconsiderar a utilização das finanças públicas".

 

“Estamos cientes de que, a partir do final de outubro, com o início dos voos da Easyjet para a Praia e Mindelo, teremos de definir uma estratégia para enfrentar essa nova concorrência, assente nos preços mais baixos nas rotas Lisboa-Praia e Lisboa-Mindelo”, indicou, em resposta a questões colocadas pela Lusa.

O cenário não é inédito, uma vez que a TACV “já está a enfrentar a concorrência com as operações da Transavia”, companhia “low cost” que voa para a Praia e Sal, além dos voos da Easyjet “nas rotas com destino Sal”, ressalva.

“Ainda não estamos em condições de divulgar que ajustamentos iremos fazer, mas é nossa intenção continuar a voar, conforme programado”, concluiu.

Lisboa é um dos destinos internacionais da TACV, com a marca Cabo Verde Airlines, a par do Porto, Paris (França) e Bergamo (Itália).

O Fundo Monetário Internacional (FMI) referiu no último relatório sobre o país que “a TACV continua a não ser lucrativa" e "a entrada de uma companhia aérea internacional de baixo custo no mercado poderá significar um fator de concorrência nos voos internacionais”, bem como “uma oportunidade para [o Estado] reconsiderar a utilização das finanças públicas".

A recomendação está alinhada com uma preocupação para reduzir os riscos do setor empresarial do Estado e acompanha a opinião de outros parceiros e empresários que têm defendido uma reorientação de recursos para melhorar os voos domésticos.

O Governo tem respondido que tem “receio” de se tornar excessivamente dependente de operadores de baixo custo para ligações ao exterior e à diáspora, como se lê numa resposta anexada ao mesmo relatório, que também promete uma aposta nas ligações internas, com melhorias em curso desde 2024.

A Semana com Lusa

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Colunistas

Opiniões e Feedback

jorge lopes
2 days 23 hours

Chega de tretas. A sério. Este teatrinho de acusações sobre “manuais secretos”, “estratégias de guerra suja” e ...

djonsa
3 days 16 hours

Ah, estas megaoperações com nome pomposo — “Plano Operacional Verão 2025 em Segurança” — são mesmo o equivalente ...

jl
3 days 22 hours

E lá vêm eles outra vez com os planos públicos de “segurança”, com nomes sonantes como “Verão Seguro 2025”, chei ...

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