segunda-feira, 21 julho 2025

I INTERNACIONAL

Cabo Verde acautela produtos e técnicos para controlar pragas na nova época agrícola

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O Governo cabo-verdiano garantiu esta terça-feira que o país está preparado para combater pragas na nova campanha agrícola, com pesticidas já armazenados, métodos naturais reforçados e 300 técnicos aplicadores formados a nível nacional.

 

O país dispõe de três unidades onde são produzidos os inimigos naturais que, nalgumas situações, são usados em conjunto com produtos biológicos, principalmente no cultivo do milho.A única praga que ainda exige pesticida químico é o percevejo verde, mas estão a ser feitos estudos para usar também soluções naturais.

 

"Os pesticidas já estão nos armazéns. Foram formados 300 aplicadores fitossanitários que, juntamente com as delegações, poderão reforçar a equipa" face a pragas que possam vir a surgir durante a campanha agrícola, que decorre até novembro, afirmou Anita Carvalho, diretora geral de Agricultura, Silvicultura e Pecuária.

A responsável falava em conferência de imprensa, na Praia, para apresentação das previsões para a campanha 2025-2026, referindo que estão disponíveis equipamentos de proteção individual, pulverizadores e produtos para tratamento durante toda a campanha agrícola de sequeiro.

Além dos produtos químicos, o Governo vai usar cada vez mais métodos naturais.

Estes incluem os inimigos naturais que atacam as pragas, especialmente para as mais comuns como gafanhotos, lagartas e o percevejo verde, conhecido em Cabo Verde por "tartaruga".

O país dispõe de três unidades onde são produzidos os inimigos naturais que, nalgumas situações, são usados em conjunto com produtos biológicos, principalmente no cultivo do milho.

A única praga que ainda exige pesticida químico é o percevejo verde, mas estão a ser feitos estudos para usar também soluções naturais.

"A produção é feita ao longo do ano e nós intensificamos [o processo] durante a época agrícola. Temos feito previsões para ir de encontro à procura", acrescentou.

Para esta campanha, o Governo vai distribuir 24 toneladas de sementes como milho e feijão, sobretudo para as zonas mais necessitadas.

Serão ainda entregues 30.000 plantas fruteiras, 320.000 estacas de batata-doce e mandioca e cerca de 26.750 plantas florestais.

O valor total da campanha agrícola é de 44,5 milhões de escudos (cerca de 403.5 mil euros).

Com estas ações, o Governo quer aumentar a produção, melhorar a alimentação das famílias, garantir rendimentos aos agricultores e recuperar zonas florestais degradadas.

 

A Semana com Lusa

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Opiniões e Feedback

jorge lopes
2 days 22 hours

Chega de tretas. A sério. Este teatrinho de acusações sobre “manuais secretos”, “estratégias de guerra suja” e ...

djonsa
3 days 16 hours

Ah, estas megaoperações com nome pomposo — “Plano Operacional Verão 2025 em Segurança” — são mesmo o equivalente ...

jl
3 days 22 hours

E lá vêm eles outra vez com os planos públicos de “segurança”, com nomes sonantes como “Verão Seguro 2025”, chei ...

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