Os bancos cabo-verdianos registaram um lucro agregado recorde de 6,1 mil milhões de escudos (55,3 milhões de euros) em 2024, segundo dados do banco central a que a Lusa teve hoje acesso.
O crédito total concedido pela banca cresceu 5% para 158 mil milhões de escudos (1,4 mil milhões de euros), que é também um máximo histórico, e o crédito em incumprimento subiu 14% para 12 mil milhões de escudos (109 milhões de euros) – com o rácio entre crédito em incumprimento e crédito total a subir para 8%.Do lado da liquidez, a banca cabo-verdiana fechou o último ano com 280 mil milhões de escudos (2,5 mil milhões de euros) em depósitos, mais 7% que em 2023.
O valor representa mais 16% que no ano anterior, de acordo com as tabelas de Indicadores do Sistema Bancário publicadas pelo Banco de Cabo Verde (BCV), que mostram um desempenho estável da rendibilidade dos capitais próprios, ao manter-se em torno de 16%.
Noutros indicadores, o rácio de solvabilidade do setor cresceu algumas décimas e está na casa dos 24% - mantendo-se acima do mínimo regulamentar de 11,25%.
O crédito total concedido pela banca cresceu 5% para 158 mil milhões de escudos (1,4 mil milhões de euros), que é também um máximo histórico, e o crédito em incumprimento subiu 14% para 12 mil milhões de escudos (109 milhões de euros) – com o rácio entre crédito em incumprimento e crédito total a subir para 8%.
Do lado da liquidez, a banca cabo-verdiana fechou o último ano com 280 mil milhões de escudos (2,5 mil milhões de euros) em depósitos, mais 7% que em 2023.
De acordo com o BCV, o setor é composto por oito bancos de autorização genérica.
A Semana com Lusa
Banca Milionária, Serviço Terceiro-Mundista:******-se, Até Quando?
Ah, tá, pois é. A banca cabo-verdiana a rebentar lucros recorde de 6,1 mil milhões de escudos, mas a Caixa Económica ainda mete os seus clientes a usar um sistema online que só funciona em horário de expediente local, como se estivéssemos nos anos 90, com modem a chiar. E depois têm a lata de se gabar de “transição digital” e “serviços bancários modernos”, quando nem sequer garantem acesso 24/7 aos próprios emigrantes que lhes enchem os cofres com remessas. Um banco com lucros de milhões, mas incapaz de pôr um sistema decente online a funcionar fora do horário das 08h às 18h... quer dizer, nem o básico de um servidor dedicado com uptime real conseguem garantir. E esses “técnicos de informática” que andam por aí com peito feito? A mexer no Excel, a apagar cookies e a chamar isso de “suporte técnico”. Se fossem pagos por tempo útil do sistema, já tinham sido despedidos todos. Enquanto isso, um emigrante em Boston ou em Paris que queira ver o saldo às 3 da manhã, que espere até que seja 8h em Cabo Verde. Digitalização à moda da Ilha: com hora marcada e em passo de morna. Mais valia serem honestos e escreverem no site: "Bem-vindo à Caixa Económica. Os nossos serviços online só funcionam quando o pessoal do TI está acordado."Foda-se, é inadmissível que num país com milhões na banca e emigrantes espalhados pelos quatro cantos do mundo, a Caixa Económica continue com um sistema online que fecha às 18h como se fosse uma mercearia de bairro, enquanto o Banco de Cabo Verde assobia para o lado, todo pimpão com os rácios de solvência e os lucros recorde, sem mexer uma palha para obrigar os bancos a servirem o povo como deve ser — porque regular serviços digitais e garantir acesso digno não dá prestígio internacional, mas dá trabalho, e isso já ninguém quer.
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