A empresa pública Estradas de Cabo Verde prometeu esta segunda-feira intervir na ilha de Santo Antão, seis meses após uma derrocada ter esmagado um transporte coletivo, causando um morto e a amputação do braço a uma turista.
"Já identificámos e caracterizámos as zonas de risco em todo o país. Dentro de algum tempo faremos intervenções, em parceria com especialistas nesta área", afirmou o presidente da empresa, Eduardo Lopes, citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV).
Na quinta-feira, moradores do concelho do Porto Novo, na ilha de Santo Antão, protestaram, reclamando do Ministério das Infraestruturas uma solução para o problema das derrocadas nas estradas, relatou a RCV.
Em janeiro, um adolescente de 15 anos morreu e sete pessoas ficaram feridas, incluindo uma turista francesa, depois de uma rocha ter esmagado um transporte coletivo que circulava numa das principais estradas asfaltadas da ilha de Santo Antão.
O acidente ocorreu numa zona de veredas íngremes, características da ilha, entre Porto Novo e Janela.
Duas semanas depois, as autoridades fizeram um levantamento que apontou para a necessidade de limpar as encostas das estradas da ilha.
A Semana com Lusa
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