sábado, 28 junho 2025

I INTERNACIONAL

Cabo Verde assume presidência rotativa de países AIS-SIDS

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Cabo Verde assume a partir de hoje a presidência rotativa de um grupo de oito países constituídos apenas por ilhas, no Atlântico, Índico e sul da China (AIS-SIDS, sigla inglesa), após uma reunião de dois dias realizada na Praia.

 

No contexto global, a Declaração da Praia indica que os membros dos AIS apoiam a candidatura de Cabo Verde e Maldivas à presidência da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS, sigla inglesa) para o período entre 2027 e 2030.

 

A liderança engloba o mandato 2025-2027, conforme a Declaração da Praia, documento que sintetiza as prioridades do grupo, que se reuniu pela primeira vez.

Trata-se de um “marco histórico”, classificou o chefe da diplomacia cabo-verdiana, José Filomeno Monteiro, segundo comunicado final do Ministério dos Negócios Estrangeiros cabo-verdiano.

“Esta declaração simboliza a nossa vontade de organizar de forma mais eficaz, com uma única voz”, as prioridades dos países membros “no seio da família dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS, sigla inglesa) e nos fóruns internacionais”, acrescentou.

Fazem parte dos AIS-SIDS Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Seicheles, Comores, Maurícias, Maldivas e Singapura.

No contexto global, a Declaração da Praia indica que os membros dos AIS apoiam a candidatura de Cabo Verde e Maldivas à presidência da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (AOSIS, sigla inglesa) para o período entre 2027 e 2030.

A presidência é uma “oportunidade estratégica para reforçar a articulação entre os AIS, promover a operacionalização do Índice de Vulnerabilidade Multidimensional (MVI, sigla inglesa) e de outros índices de resiliência”, indicou.

A reforma da arquitetura de financiamento internacional continua a ser o cavalo de batalha deste grupo de países, porque têm mais despesas “per capita” para se tornar resilientes, mas são discriminados no acesso a financiamento devido à sua pequena escala.

“Se não conseguirmos que a nossa resiliência seja endereçada pelos doadores, no final, teremos tido grandes discursos políticos, mas terminaremos com uma mão cheia de nada”, referiu Filomeno Monteiro.

“É fundamental trabalharmos na conferência internacional de mobilização de recursos”, concluiu.

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